segunda-feira, 26 de julho de 2021

Hoje na História do Mundo: 26 de Julho

    Em 1943, nasce em Dartford, Kent, na Inglaterra, Michael Philip Jagger, mais conhecido como Mick Jagger, cantor e líder dos Rolling Stones.

    Em 1947, o presidente Harry Truman sanciona a Lei de Segurança Nacional dos Estados Unidos criando a Força Aérea, o Conselho de Segurança Nacional e a CIA (Agência Central de Inteligência).

No início da Guerra Fria, os EUA reforçam o aparelho de segurança nacional, com uma estrutura que seria copiada pela ditadura militar brasileira com o CSN e o SNI (Serviço Nacional de Informações).

    Em 1953, o jovem advogado Fidel Castro e outros 165 homens assaltam o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, no primeiro salvo a Revolução Cubana. A maioria dos rebeldes morre.

Fidel é preso e condenado a 15 anos de prisão. Durante o julgamento, profere uma frase famosa: "A história me absolverá."

Anistiado em 1955, Fidel vai para o México, de onde volta no iate Granma com 83 homens e inicia, em 2 de dezembro de 1956, na Sierra Maestra, uma guerrilha contra a ditadura de Fulgencio Batista, vitoriosa em 1º de janeiro de 1959.

Em abril de 1961, exilados cubanos tentam a Invasão da Baía dos Porcos, com o apoio da CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA). O fracasso aproxima ainda mais Cuba da União Soviética, que tenta instalar mísseis nucleares na ilha.

A Crise dos Mísseis em Cuba, de 14 a 27 de outubro de 1962, foi o momento mais tenso da Guerra Fria. Nunca o mundo fica tão perto de uma guerra nuclear entre as duas superpotências. 

Os EUA estão prestes a invadir Cuba quando o líder soviético, Nikita Kruschev, aceita retirar os mísseis. Em troca, o presidente americano, John Kennedy, retira mísseis obsoletos da Turquia e faz um acordo tácito para não invadir a ilha, que deixa de servir de base para ataques aos EUA.

Com o fim da URSS, em 1991, Cuba passa anos de grave crise econômica até receber o apoio da Venezula de Hugo Chávez (1999-2013). Hoje, com o declínio do regime chavista sob Nicolás Maduro, enfrenta séria crise, com escassez de remédios e alimentos em plena pandemia, que secou o turismo, uma das principais fontes de moedas fortes em Cuba.

Fidel fica no poder até 31 de julho de 2006, quando sofre uma grave hemorragia intestinal e transfere o comando da revolução para seu irmão Raúl Castro, que por sua vez é sucedido por Miguel Díaz Canel, presidente desde 19 de abril de 2018 e líder do Partido Comunista desde 19 de abril deste ano.

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