Um comandante militar da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) que lutou na guerra civil da Síria ao lado da ditadura de Bachar Assad foi morto na frente de sua casa em Beiture nesta quarta-feira, anunciou a TV Al Manah, citada pela agência de notícias Reuters. O grupo extremista muçulmano acusou Israel, que negou qualquer responsabilidade pela morte.
Hassan al-Lakkis era apontado como responsável pelas armas do Hesbolá, que em julho e agosto de 2006 travou uma guerra de 34 dias contra Israel. Foi baleado à queima roupa com quatro tiros disparados por uma arma com silenciador na manhã de hoje e será enterrado hoje na cidade de Baalbek, no Vale do Becá, um dos principais redutos do movimento armado xiita.
Em mensagem no Twitter, um grupo desconhecido, a Brigada Ahrar al-Sunna de Baalbek reivindicou a autoria do atentado. Ao que tudo indica, foi um grupo muçulmano xiita. O assassinato pode ter sido para vingar a discriminação aos sunitas no vale ou estar ligado à guerra civil síria, onde jihadistas ligados à rede terrorista Al Caeda lutam contra o regime da minoria alauíta, uma variante do xiismo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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