Pelo menos 70 jornalistas foram mortos em serviço em 2013, dos quais 29 na Síria e 10 no Iraque, anunciou ontem o Comitê de Proteção a Jornalistas, uma organização não governamental com sede em Nova York.
Os mortos na Síria são repórteres que documentaram os combates em suas comunidades, jornalistas de rádios e televisões controladas pelo governo ou pelos rebeldes, e alguns correspondentes internacionais como Mohamed al-Messama, assassinado por um franco atirador. Além dos mortos, pelo menos 60 jornalistas foram sequestrados na Síria; 30 ainda estão desaparecidos.
No Egito, seis jornalistas foram mortos, a metade em 14 de agosto, quando as forças de segurança abriram fogo contra manifestantes da Irmandade Muçulmana que protestavam contra o golpe que derrubou o presidente Mohamed Mursi em 3 de julho.
"O Oriente Médio transformou-se numa zona de morte para jornalistas", declarou o presidente do comitê, Robert Mahoney, citado pela agência de notícias Associated Press. "A sociedade internacional precisa obrigar governos e grupos rebeldes a reonhecer o status civil dos jornalistas e perseguir seus assassinos".
Outros fatores responsáveis pela morte de repórteres foram corrupção, violência policial e tráfico de drogas, em países como Bangladesh, Brasil, Colômbia, Filipinas, Índia, Paquistão e Rússia. Pela primeira vez em uma década, não houve denúncia de assassinato de jornalistas no México.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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