segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Variante ômicron é de "alto risco", adverte a OMS

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira que a variante ômicron do coronavírus de 2019 cria um "alto risco" global. Pode ser mais contagiosa, mais letal e iludir as vacinas existentes hoje. As respostas chegam em duas a três semanas.

Mais de 70 países impuseram restrições de viagem a países do Sul da África. Como o vírus já circula em 20 países de cinco continentes, parece inútil. Mais importante é testar e rastrear quem entra no país. Três países - Israel, Japão e Marrocos - simplesmente se fecharam.

Na contramão dos países do Ocidente, a China prometeu 1 bilhão de doses de vacinas à África e a Índia vai enviar aos países do Sul da África suprimentos médicos, vacinas e medicamentos. Os laboratórios Moderna, Pfizer e Janssen já trabalham numa vacina contra a nova variante.

O Brasil examina dois casos em pessoas que chegaram da África, mas não confirmou até agora nenhum caso da variante ômicron. Mais 114 mortes e 4.293 diagnósticos positivos foram notificados na segunda-feira. 

O país soma agora 22.083.034 casos confirmados e 614.428 mortes. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 7% em duas semanas para 227. A média diária de casos novos dos últimos sete dias baixou 7% em duas semanas para 9.163. Ambas apresentam tendência de estabilidade.

No  mundo, o total de casos confirmados está em 262.093.495, com 5.206.982 mortes. Mais de 236,5 milhões de pacientes se recuperaram, cerca de 20,2 milhões enfrentam casos suaves ou médios e 84.370 estão em estado grave.

Os Estados Unidos registraram mais 208.646 casos e 1.953 mortes na segunda-feira, números provavelmente inflados pela subnotificação durante o feriadão do Dia Nacional de Ação de Graças. A média diária de casos novos dos últimos sete dias recuou 4% em duas semanas para 80.684. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu 18% em duas semanas para 884.

Mais de 7,94 bilhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo; 54,2% da população mundial tomaram ao menos uma dose, mas só 5,8% nos países pobres.

A China vacinou mais, 2,49 bilhões de doses, seguida pela Índia e a União Europeia. Nos EUA, 232,8 milhões tomaram a primeira dose, 196,8 milhões (59,1% da população norte-americana) completaram a vacinação e 41,4 milhões receberam a dose de reforço, num total de 471 milhões de doses.

O Brasil deu a primeira dose a 158,84 milhões de pessoas, 133,19 milhões (62,44% da população brasileira) completaram a vacinação e mais de 16 milhões tomaram a dose de reforço, num total de mais de 308 milhões de doses.

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