sábado, 13 de novembro de 2021

Hoje na História do Mundo: 13 de Novembro

TERROR EM PARIS

    Em 2015, o grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante comete uma série de atentados que matam 130 pessoas e ferem outras 416 em Paris e na cidade-satélite de St.-Denis, no maior ataque à França depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Às 21h15 pela hora local, três terroristas suicidas se detonam do lado de fora depois de não conseguir entrar no Estádio da França, em St.-Denis, onde jogavam Alemanha e França, com o presença do presidente francês, François Hollande.

Outro grupo ataca bares, cafés e restaurantes, enquanto um terceiro comando terrorista invade o teatro Bataclan, onde há um concerto de rock. Os jihadistas tomam reféns, enfrentam a polícia e se detonam como homens-bomba, matando 89 pessoas.

O Estado Islâmico nasce como Al Caeda no Iraque, depois da intervenção militar dos Estados Unidos para derrubar Saddam Hussein, em 2003, e da alienação da minoria sunita. Na guerra civil, vira Estado Islâmico do Iraque e do Levante, rompe com a rede terrorista Al Caeda, toma Mossul, uma das maiores cidades iraquianas, e proclama a fundação de um califado de jurisdição universal, em 2014.

Quando o Estado Islâmico começa a matar reféns ocidentais, os EUA, a França e o Reino Unido começam a bombardear o califado. Os atentados em Paris são a retaliação dos jihadistas.

A capital francesa foi alvo do terrorismo de extremistas muçulmanos em 7 de janeiro de 2015, quando é atacado o jornal satírico Charlie Hebdo, que publicara caricaturas do profeta Maomé, e mais ações nos dias seguintes, com um total de 16 mortes. Esses ataques foram de jihadistas ligada a Al Caeda.

Desde então, a França, que tem a maior população muçulmana da Europa depois da Rússia, cerca de 5 milhões de habitantes, é alvo de atentados terroristas. Em outubro de 2020, três pessoas, inclusive a brasileira Simone Barreto Silva, foram mortas num ataque a uma igreja. No ano passado, o professor Samuel Paty foi degolado depois de ser acusado de islamofobia por uma estudante de 13 anos que depois confessou a mentira.

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