quinta-feira, 22 de maio de 2025

Trump acusa África do Sul de genocídio que não há

Em mais um ataque a um chefe de Estado estrangeiro na Casa Branca, o presidente Donald Trump acusou ontem a África do Sul por um suposto genocídio totalmente inexistente da minoria branca. O presidente Cyril Ramaphosa reagiu com bom humor e deu uma lição rápida sobre seu país a Trump, que insistiu nas mentiras e notícias falsas como de costume. Chegou a apresentar imagens de corpos ensacados de um massacre na República Democrática do Congo como fazendeiros brancos sul-africanos.

O governo Trump usou a alegação para receber como refugiados nos Estados Unidos em 12 de maio 59 sul-africanos que supostamente estariam sendo discriminados e perseguidos na África do Sul. Na verdade, o que existe é uma nova lei de terras que permite expropriar fazendas sem indenização para distribuir a maioria negra, que é 80% da população e têm apenas 4% das terras privadas, enquanto os brancos, que são 7%, detém 72% das terras.

A questão mostra que Trump é um supremacista branco, que rejeita refugiados de países em situação trágica como o Sudão, mas abre as portas para os brancos. Uma das razões do sucesso de Trump é o medo que os brancos têm de deixar de ser a maioria da população.

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