ÚLTIMOS GUERREIROS
Em 1865, o general Edmund Kirby Smith, comandante da Divisão Transmississípi dos Estados Confederados da América (Sul), se entrega.
É um dos últimos generais do Sul a se render na Guerra da Secessão ou Guerra Civil Americana (1861-65), iniciada pelo presidente Abraham Lincoln para impedir a separação dos estados do Sul, que não aceitam a abolição da escravatura. Desde janeiro de 1863, sua missão era manter o Rio Mississípi aberto à navegação dos confederados, mas estava mais interessado em recapturar os estados do Arkansas e Missouri.
SALVO POR UM VOTO
Em 1868, o presidente Andrew Johnson é absolvido por um voto no julgamento do processo de impeachment no Senado dos EUA.
Johnson, que sucede a Abraham Lincoln quando este é assassinado, no início do segundo mandato, sabota a Reconstrução depois de Guerra da Secessão (1861-65). É considerado o pior presidente da história dos EUA, disputando com Donald Trump.
Primeiro presidente americano a ser alvo de impeachment, foi denunciado pela Câmara com 11 acusações, inclusive ignorar a rejeição de um veto seu a um projeto de lei; demitir um secretário da Guerra protegido por decisão do Congresso; e nomear outro secretário sem a aprovação do Senado, que estava em recesso.
COROADO ÚLTIMO CZAR
Em 1896, o último czar da Rússia, Nicolau II, é coroado.
Ele também é rei da Polônia e grão-duque da Finlândia. Fica conhecido como Nicolau, o Sanguinário, por causa da Tragédia de Khodinka nas festas da coroação, da perseguição aos judeus, das execuções de adversários políticos e do Domingo Sangrento na repressão à Revolução de 1905, consequência da derrota para o Japão na Guerra do Pacífico e precursora das revoluções de 1917, resultado da derrota humilhante na Primeira Guerra Mundial (1914-18).
Nicolau II e o império czarista caem na Revolução de Fevereiro de 1917. O imperador deposto, sua mulher e filhos são executados sumariamente em 17 de julho de 1918 pelos comunistas, que tomam o poder na Revolução de Outubro do ano anterior.
DRÁCULA NAS LIVRARIAS
Em 1897, as primeiras cópias do livro Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, são vendidas em livrarias de Londres.
Deficiente quando criança, Stoker se torna jogador de futebol na universidade. Depois de formado, trabalha durante dez anos como funcionário público no Castelo de Dublin, enquanto faz crítica teatral no jornal Dublin Mail.
Stoker publica em 1890 o primeiro de 17 livros de ficção. Drácula o torna famoso. O personagem central, o Conde Drácula, é inspirado em Vlad III, o Empalador, príncipe da Valáquia, hoje uma região da Romênia, que comete uma série de atrocidades nas guerras contra o Império Otomano no século 15.
FIM DE UM SÍMBOLO
Em 1927, a Ford conclui a fabricação do último Ford Modelo T. Henry Ford e o filho Edsel dirigem o carro, o último de 15 milhões produzidos pela Ford.
Relativamente barato e eficiente, o Ford Modelo T, lançado em outubro de 1908, pesa 545 quilos, tem um motor de quatro cilindros e 20 cavalos de força. Faz de 3,47 a 5,54 quilômetros por litro de gasolina e atingia até 72 km/h.
O modelo econômico custa US$ 260, cerca de US$ 6 mil ou pouco menos de R$ 32 mil a preços de hoje. É decisivo para a popularização do automóvel nos EUA, descrito pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan como a "noiva mecânica".
EUA ACUSAM URSS DE ESPIONAGEM
Em 1960, os EUA acusam a União Soviética nas Nações Unidas de espionagem.
É uma reação às criticas da URSS, que havia abatido um avião-espião U-2 em território soviético em 1º de maio daquele ano. Inicialmente, os EUA negaram a espionagem, mas os soviéticos apresentaram os restos da aeronave e o piloto, Francis Gary Powers. Ele é libertado em Berlim numa troca da espiões em 10 de fevereiro de 1962.
EQUILÍBRIO DO TERROR NUCLEAR
Em 1972, o presidente americano Richard Nixon e o líder soviético Leonid Brejnev assinam o Tratado de Mísseis Antibalísticos (ABM), também conhecido como MAD, que significa louco em inglês ou destruição mutuamente assegurada.
O acordo proíbe os Estados Unidos e a União Soviética de instalar sistemas de defesa antimísseis, o que garantia que as armas nucleares arrasariam o inimigo. Era o equilíbrio do terror nuclear da Guerra Fria. É abandonado em 2002 pelos EUA sob o argumento de que mísseis do Irã poderiam atingir o país ou aliados. A Rússia não acredita nessa desculpa.
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