SEMANA SANGRENTA EM PARIS
Em 1871, a Comuna de Paris, uma revolta popular contra o governo provisório de Adolphe Tiers na França, é alvo de uma onda de repressão violenta conhecida como Semana Sangrenta.
A Comuna de Paris é uma insurreição contra o governo francês. Deflagrada em 18 de março, vai até 28 de maio. É resultado da derrota para a Alemanha na Guerra Franco-Prussiana (1870-71) e do colapso do Segundo Império (1852-70) sob Napoleão III.
A Assembleia Nacional eleita em fevereiro de 1871 para fazer a paz com a Alemanha tem uma maioria monarquista que reflete o conservadorismo das províncias. Os republicanos de Paris temem que a assembleia reunida em Versalhes restaure a monarquia.
Os revolucionários ganham as eleições municipais de 26 de março. O programa radical da comuna é adotado. Mas comunas de Marselha, Lyon, Saint-Étienne e Toulouse são rapidamente derrotadas. E os fédérés não tem organização militar para enfrentar uma máquina de guerra.
Em 21 de maio, as tropas do governo entram numa região não defendida de Paris. Na Semana Sangrenta, esmagam a comuna, que se defende com barricadas nas ruas da capital francesa e incêndios em prédios públicos.
Pelo menos 877 soldados morrem e outros 187 desaparecem nesta guerra civil. Do lado da Comuna de Paris, são 6.667 mortes confirmadas.
BOMBA DE HIDROGÊNIO EM BIKINI
Em 1956, um avião bombardeiro dos Estados Unidos joga uma bomba de hidrogênio sobre a ilha de Namu, no Atol de Bikini, no Oceano Pacífico, mostrando que a bomba H pode ser transportada de avião, num novo salto na corrida armamentista nuclear.
Os EUA testam armas nucleares em Bikini desde 1946, com explosões terrestres. Neste teste, um bombardeiro B-52 joga a bomba a uma altitude de mais de 15 mil metros. A explosão acontece a cerca de 4,6 quilômetros do solo, com uma energia de 15 megatons, equivalente a 15 milhões de toneladas de dinamite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário