O Brasil registrou hoje mais 2.870 mortes e 73.019 casos novos da doença do coronavírus de 2019. Abril, o mês mais letal, termina com mais um triste recorde: 82.401 mortes. O total de casos confirmados chegou a 14.665.952 e o de óbitos a 404.287.
A média diária de mortes dos últimos sete dias ficou inalterada em 2.523, com queda de 13% em duas semanas. Está acima de 2 mil há 45 dias e acima de mil há 100 dias, período em que aconteceu a metade das mortes. A média diária de diagnósticos positivos está em 61.122, 6% a menos do que duas semanas atrás.
Pela nona vez em dez dias, a Índia bateu o recorde mundial de casos novos, ultrapassando pela primeira vez a marca de 400 mil. Foram notificados 401.993 contágios e 3.523 mortes nesta sexta-feira. A taxa de positividade na capital, Nova Déli, subiu para 32,69% das pessoas testadas. O total de casos confirmados na Índia subiu para 19.164.969, com 211.853 mortes.
Com o aumento exponencial do contágio na Índia, o número de casos novos num dia no mundo bateu o recorde na quinta-feira, com 904.626. No mesmo dia, houve 15.296 mortes. O total de casos confirmados no mundo chegou a 151 milhões e as mortes a 3.176.404. Cerca de 129 milhões de pessoas sobreviveram, 18,7 milhões apresentam sintomas leves e 111.472 estão em estado grave.
Os Estados Unidos, onde a vacinação já dá resultados, registraram nesta sexta-feira 50.698 diagnósticos, com queda de 28% em duas semanas, e 695 mortes, 7% a menos do que duas semanas atrás. Pouco menos de 43 mil pessoas estão hospitalizadas com covid-19 e 1.364.525 foram testadas ontem.
Mais de 1,131 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, das quais 246,3 milhões nos EUA, onde 144,9 milhões receberam a primeira dose e 101,4 milhões (30,6% da população americana) estão plenamente imunizados.
A China está na frente, com 262 milhões de doses inoculadas. Depois dos EUA, vem a Índia, com 155 milhões de doses, seguida pela União Europeia com cerca de 143,5 milhões, o Reino Unido com mais de 50 milhões e o Brasil com 47,3 milhões, sendo que 31,67 milhões receberam a primeira dose e 15,68 milhões (7,36% da população brasileira) já tomaram as duas doses necessárias à imunização com as vacinas disponíveis no país.
Durante entrevista virtual com a Organização Mundial da Saúde, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, repetiu a promessa do general Eduardo Pazuello de vacinar toda a população adulta até o fim do ano. Ao mesmo tempo, pediu ajuda aos países ricos para o Brasil ter mais acesso a vacinas, num sinal de que não tem previsão de vacinas para cumprir a promessa. O ministro citou 100 milhões de doses da vacina da Pfizer-BioNTech que ainda não estão compradas. Meu comentário:
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