Com mais 1.316 mortes e 32 mil casos novos da doença do coronavírus de 2019 registrados hoje, o Brasil soma 14.449.412 casos confirmados e 390.925 óbitos desde o início da pandemia. O total de mortes neste ano chegou a 195.949, ultrapassando os 194.976 óbitos do ano passado.
A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu para 2.498, com queda de 20% em duas semanas. Há 40 dias, esta média está acima de 2 mil mortes por dia. A média de novos diagnósticos positivos dos últimos sete dias ficou em 56.783, com baixa de 20% em duas semanas. Ambas apresentam tendência de queda.
Só no Pará as mortes estão em alta. Em 14 estados e no Distrito Federal, a tendência é de diminuição. A situação é estável em 11 estados.
Pelo quinto dia seguido, a Índia bateu novo recorde de casos novos num dia para um país. Foram 349.691 casos novos e 2.767 mortes no sábado e mais de 352.991 casos novos e 2.812 mortes no domingo. Foram mais de 3 milhões de casos em três dias. O confinamento na capital, Nova Déli, foi prorrogado por mais uma semana, até 3 de maio.
Os Estados Unidos prometeram enviar matérias-primas para a produção de vacinas e uma equipe de especialistas para ajudar a Índia a superar o momento mais crítico da covid-19 no país, que ontem foi responsável por 41% dos casos novos no mundo. É o novo centro da pandemia, embora o número diário de mortes ainda seja menor do que no Brasil. A variante indiana que assola o país já chegou à Suíça.
No mundo inteiro, já são 146.807.900 casos confirmados e 3.106.013 mortes. Mais de 125 milhões de doentes sobreviveram, cerca de 18,6 milhões apresentam sintomas leves e 110.487 estão em estado grave. A mortalidade dos casos encerrados está em 2%.
Antes da Índia e do Brasil, no início do ano, no fim do governo Donald Trump, os EUA eram o centro da pandemia. Têm o maior número de casos confirmados (32.076.332) e de mortes (572.200). Com 33.662 casos novos e 282 mortes registradas neste domingo, uma queda de 16% nos casos e de 3% nas mortes, e uma vacinação em ritmo acelerado, os EUA esperam controlar a covid-19 até o meio do ano.
A França reabre as escolas primárias e as maternais nesta segunda-feira. O ensino médio e as universidades voltam a ter aulas presencias em 3 de março. Na Itália, bares e restaurantes já podem servir mesas na rua. Cinemas, museus e salas de concerto reabrem.
Mais de 1,035 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, sendo 234,8 milhões nos EUA, onde 140 milhões receberam a primeira dose e 94,8 milhões (28,7% da população americana) estão plenamente vacinados, 224 milhões na China, 142 milhões na Índia, 130 milhões na União Europeia, mais de 48 milhões no Reino Unido e 41,6 milhões no Brasil, onde 29 milhões tomaram a primeira dose e 12,6 milhões (5,91% da população brasileira) as duas doses necessárias à imunização.
As mortes de idosos nos EUA caíram de 75% a 80%, observou o principal infectologista americano, Dr. Anthony Fauci. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA está recomendando às grávidas que se vacinem.
Israel, o país mais adiantado na vacinação percentualmente, teve na sexta-feira o primeiro dia sem mortes em 10 meses de pandemia. No sábado, houve 38 casos novos e nenhuma morte, de acordo com o jornal The Times of Israel. O Ministério da Saúde vai propor ao governo acabar com as restrições de público para vacinados em espetáculos esportivos, eventos culturais, academias de ginástica e piscina.
É a vida voltando ao normal com o sucesso da vacinação. No verão no Hemisfério Norte, a União Europeia vai autorizar a entrada de turistas americanos vacinados. Em Londres, houve torcida só de vacinados na final da Copa da Liga Inglesa (Manchester City 1 x 0 Chelsea). Na cerimônia de entrega do Oscar, em Los Angeles, os convidados não usaram máscaras.
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