sábado, 24 de abril de 2021

Abril supera março e é mês mais letal da pandemia

Em 24 dias, abril já é o mês com o maior número de mortes no Brasil de doença do coronavírus de 2019, 67.723, contra 66.868 de março. É o quinto mês consecutivo com alta nas mortes. 

Neste sábado, foram notificadas mais 2.986 mortes e 69.302 casos novos no país, elevando o total de casos confirmados para 14.307.412 e o de óbitos para 389.609. A média diária de mortes dos últimos sete dias subiu para 2.531, com queda de 19% em duas semanas. É a maior baixa desde 11 de novembro. Mas está acima de 2 mil mortes por dia há 39 dias.

O presidente Jair Bolsonaro ameaçou, em entrevista à TV A Crítica, de Manaus, acionar o Exército para "acabar com essa covardia do toque de recolher, direito ao trabalho e liberdade religiosa". Mais uma atitude fascistoide e golpista contra as medidas de emergência de saúde pública para combater a pandemia quando o país se aproxima de 390 mil mortes, marca trágica a ser atingida neste domingo.

No mundo, o número de casos novos num dia bateu recorde, com 897.839 na sexta-feira, puxado pela Índia, que bateu novo recorde mundial de contágios por dia num país, com mais de 346.786 casos novos e 2.624 mortes. Com 2,5 milhões de pacientes internados, o sistema de saúde está à beira do colapso. Começa a faltar oxigênio.

O total de casos confirmados no mundo chegou a 146.071.230, com 3.095.678 mortes. Mais de 124,5 milhões se recuperaram, 18,475 milhões apresentam sintomas leves e 109.646 estão em estado grave.

País mais atingido, os Estados Unidos registraram mais 59.482 casos novos, com queda de 12% em duas semanas, e 718 mortes. Têm agora 32.042.857 casos confirmados e 571.910 óbitos.

Mais de 1.017 bilhão de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, das quais 231,7 milhões nos EUA, onde 138,6 milhões receberam a primeira dose e 93,1 milhões (28,2% da população americana) estão plenamente vacinados, 220 milhões na China, 140 milhões na Índia, 118 milhões na União Europeia, 48 milhões no Reino Unido e 41,47 milhões no Brasil, onde 28,97 milhões tomaram a primeira dose e 12,5 milhões (5,87% da população brasileira) as duas doses necessárias à imunização.

Israel, o país que mais vacinou proporcionalmente, não teve nenhuma morte ontem.

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