domingo, 21 de fevereiro de 2021

EUA se aproximam de 500 mil mortes na pandemia

 Nesta segunda-feira, um ano e um mês depois do primeiro caso, o país mais rico e poderoso do mundo atinge a marca impressionante de 500 mil mortes na pandemia do coronavírus de 2019. Com mais 1.831 mortes e 69.750 casos novos em 24 horas da doença, os Estados Unidos chegaram hoje a 28.133.620 casos confirmados e 498.879 mortes. 

"É arrasador", desabafou o Dr. Anthony Fauci, principal epidemiologista americano. "Se olharmos o que houve até agora, e ainda não saímos da doença, temos meio milhão de mortes. Não vimos nada nem de perto parecido com isso desde a pandemia da Gripe Espanhola, em 1918."

Em entrevista ao programa Encontro com a Imprensa, da rede de televisão americana NBC, o Dr. Fauci considerou a pandemia assombrosa quando você olha para os números, quase inacreditável, mas é verdade. Esta é uma pandemia arrasadora e histórica. As pessoas vão falar dela daqui a décadas, décadas  décadas."

No domingo, um dia de menos notificações, foram registradas mais 554 mortes e 29.035 casos novos no Brasil, que soma agora 10.167.300 casos confirmados e 246.560 óbitos. A média diária de mortes dos últimos sete dias caiu para 1.038. Está acima de mil há 32 dias. A média de contágios está em 47.658 por dia.

O total de casos confirmados no mundo está em 111.333.959, com 2.465.502 mortes. Mais de 87 milhões de pacientes se recuperaram, pouco menos de 22 milhões apresentam sintomas leves e cerca de 94 mil estão em estado grave.

Em Israel, o país que mais vacinou proporcionalmente, uma mulher grávida de 32 anos sem problemas anteriores de saúde morreu de covid-19. Os médicos tentaram fazer um parto de emergência, mas o feto de 7 meses não sobreviveu. Ela não tomou vacina por causa da gravidez.

Cerca de 217 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo, sendo 62 milhões nos EUA, 48 milhões na China, 27 milhões na União Europeia, 18 milhões no Reino Unido, mais de 11 milhões na Índia e 5.849.345 no Brasil.

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