segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Brasil se aproxima de 240 mil mortes por covid-19

Mais 601 mortes e 312.216 casos novos da doença do coronavírus de 2019 foram notificadas hoje no Brasil, elevando o total de casos confirmados para 9.865.911 e o de óbitos para 239.895. Depois do nível recorde de ontem, a média diária de mortes dos últimos sete dias caiu para 1.092, a terceira maior desde o início da pandemia. Está acima de mil há 26 dias.

A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao governo federal sobre gastos com compra e distribuição de cloroquina e outros medicamentos considerados inúteis pela ciência no combate à covid-19. A medida faz parte do inquérito sobre a atuação do general Eduardo Pazuello durante a pandemia.

Lewandowski também quer saber quem os responsáveis pelo aplicativo TrateCov, do Ministério da Saúde, que defendia o chamado "tratamento precoce", com cloroquina, azitromicina, ivermectina e vitamina D, considerado inútil e perigoso pela comunidade científica.

No mundo, o total de casos confirmados chegou a 109.140.617, com 2.407.537 mortes. Os Estados Unidos têm mais casos confirmados (27.692.690) e mais mortes (486.317) do que qualquer outro país. Mais de 81 milhões de pacientes se recuperaram e 98.476 estão em estado grave.

Mais de 195,5 milhões de doses de vacinas foram aplicadas até agora no mundo inteiro, cerca de 54 milhões nos Estados Unidos, mais de 15 milhões no Reino Unido e 5.076.110 no Brasil. Israel já deu pelo menos uma dose a quase 75% da população, os Emirados Árabes Unidos a 51%, o Reino Unido a 23%, os EUA a 16%. O Brasil está perto de 2,5%.

Em Israel, a vacina da Pfizer-BioNTech apresentou eficácia de 94% contra desenvolvimento de sintomas. A Coreia do Sul suspendeu a autorização da vacina da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca para maiores de 65 anos.

O primeiro-ministro festejou a vacinação de 15 milhões no Reino, mas alertou que é só o início. Para suspender com segurança as medidas de confinamento na Inglaterra, o governo britânico estabeleceu uma série de objetivos. Quer reduzir o número de infecções por semana de 1.250 para 20 para cada 100 mil habitantes. 

A taxa de transmissão precisa cair de 0,8, o que significa que 100 infectados transmitem a doença para 80, para 0,5. O percentual de testes de covid-19 tem de baixar de 7,2% para 5%. O número de entubados tem de diminuir de 2,7 mil para 100 e o total de hospitalizados por covid-19 para no máximo 500.

Em artigo publicado no jornal francês Le Monde, um grupo de médicos, economistas, cientistas políticos e sociólogos apelaram à União Europeia (UE) para que adote uma política de erradicação do novo coronavírus.

Um estudo preliminar publicado na revista científica Nature indica que as células T, que destroem as células contaminadas por vírus como instrumentos de defesa do organismo, não são afetadas pelas novas variantes do coronavírus.

A economia do Japão, a terceira maior do mundo, cresceu 3% no último trimestre de 2020. 

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