sábado, 21 de junho de 2025

Superbombardeiros dos EUA atacam usinas nucleares do Irã

Seis fortalezas voadoras norte-americanas B-2 bombardearam na madrugada deste domingo pela hora local duas instalações nucleares do Irã, em Fordo e Natanz, com 12 megabombas de 13,6 toneladas capazes de penetrar na rocha para destruir fortalezas subterrâneas, enquanto submarinos dos Estados Unidos atacaram a central nuclear de Isfahan com 100 mísseis de cruzeiro Tomahawk. 

O presidente Donald Trump declarou que os alvos foram totalmente destruídos. Em nota nas redes sociais, Trump disse que foram ataques pontuais e que chegou a hora de negociar, "senão os ataques serão muito maiores". Vai depender de como será a retaliação do Irã, que se nega a negociar enquanto não houver um cessar-fogo.

Em rápido pronunciamento na Casa Branca, ao lado do vice-presidente James Vance e dos secretários da Defesa, Pete Hegseth, e de Estado, Marco Rubio, Trump afirmou num tom bastante duro e agressivo que foram "ataques maciços e precisos" e um "sucesso militar espetacular" contra um país que descreveu como "o maior patrocinador do terrorismo no mundo" que há mais de 40 anos mata norte-americanos e ameaça os Estados Unidos e Israel.

Até agora, os EUA se limitavam a ajudar Israel e abater os mísseis e drones inimigos. Hoje, entraram na guerra. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apostou alto ao atacar o Irã. Trump dobrou a aposta.

A Guarda Revolucionária Iraniana advertiu que "todo militar ou cidadão norte-americano na região é alvo."  

O principal objetivo desta guerra é destruir o programa nuclear do Irã, mas ao mesmo tempo aumenta a determinação do regime fundamentalista xiita iraniano de fazer a bomba como última garantir de sobrevivência. Para acabar com o problema, seria necessário mudar o regime em Teerã e as guerras no Afeganistão, no Iraque e na Líbia mostram que isso não será fácil.

Em 10 dias, a guerra matou pelo menos 657 iranianos e 25 israelenses.

2 comentários:

Anônimo disse...

Não entendi o porquê dos EUA, permitir que Israel atacasse o Irã e depois, eles próprios o fizessem. Até que assisti um vídeo contra China. O governo chinês está estoquando petróleo, petróleo iraniano. Um milhão de toneladas por dia, puxa vida ( ou pqp).......!!!!!

Nelson Franco Jobim disse...

Os EUA têm armas para destruir fortalezas subterrâneas que Israel não tem. Vídeo contra a China? Estocando petróleo? A China é a maior importadora de petróleo iraniano, mas a questão é o programa nuclear. Não acredito em teorias conspiratórias, a não ser que me apontem indícios e provas.