quinta-feira, 2 de junho de 2022

Hoje na História do Mundo: 2 de Junho

ÚLTIMO REBELDE

     Em 1865, a rendição do general Edmund Kirby Smith, comandante das forças dos Estados Confederados do Sul a oeste do Rio Mississípi, mais de um mês depois o fim da Guerra da Secessão ou Guerra Civil Norte-Americana, em 19 de abril.  

É o último exército confederado a abandonar a luta, o fim definitivo da guerra mais mortal da história dos EUA, com um total de mortos estimado em 620 mil.

A Guerra da Secessão começa em 12 de abril de 1861, quando as forças do Sul, que era contra a abolição da escravatura e queria se separar da União, sob o comando do general Pierre Beauregard, bombardeiam o Forte Sumter no porto de Charleston, na Carolina do Sul. Durante 34 horas, 50 canhões e morteiros do Sul disparam mais de 4 mil vezes contra o forte. No dia seguinte, o comandante nortista, major Robert Anderson, se rende.

Dois dias depois, o presidente Abraham Lincoln convoca 75 mil voluntários para deter a insurreição sulista.

 CIDADANIA INDÍGENA

   Em 1924, o Congresso aprova a Lei de Cidadania Indígena, dando cidadania a todos os índios nascidos em território americano

Antes da Guerra da Secessão (1861-65), a cidadania é limitada a mestiços. Com a emancipação, os negros ganham este direito, que só seria completa um século depois com a Lei de Direitos Civis.

COROAÇÃO DE ELIZABETH II

    Em 1953, Elizabeth II é coroada rainha do Reino Unido

Mais de mil dignatários e convidados assistem à cerimônia de coroação na Abadia de Westminster, em Londres. Ao nascer, em 1926, Elizabeth é a primeira filha do príncipe Albert Frederick Arthur George, segundo filho do rei George V. Quando o rei morre, em 1936, ascende ao trono o rei Eduardo VIII, que abdica para se casar com Wallis Simpson, uma norte-americana divorciada.

O pai de Elizabeth é coroado como George VI, que reinou durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45), quando o Reino Unido É bombardeado impiedosamente. Elizabeth torna-se a herdeira do trono. Seu reinado é o mais longo da história, superando os de Luís XIV, na França (1643-1715), e da rainha Vitória, na Inglaterra (1837-1901).

CAÇA ÀS BRUXAS

    Em 1954, o senador Joseph McCarthy denuncia a infiltração comunista na Agência Central de Inteligência (CIA) e na indústria nuclear dos Estados Unidos. As acusações são logo desconsideradas como sensacionalismo barato.

McCarthy fica conhecido em 1950, quando lança sua cruzada contra a suposta infiltração esquerdista nos EUA alegando havia mais de 200 "notórios comunistas" no Departamento de Estado. Nos anos seguintes, estende sua campanha sobre a Ameaça Vermelha a todos os órgãos do governo dos EUA e a outros setores, como o cultural. Até Charles Chaplin, considerado o melhor ator da história do cinema, entra nas suas listas negras.

Mesmo sem descobrir nenhum comunista enrustido, o macartismo provoca uma histeria anticomunista e a perseguição política de supostos esquerdistas. Em 1954, McCarthy está marginalizado. Quando faz acusações durante o governo democrata de Harry Truman (1945-53), os republicanos o usam como arma política. Depois da vitória e posse de Dwight Eisenhower (1953-61), vira um estorvo para o Partido Republicano.

Com o seu poder desvanecendo, em 1954, McCarthy inicia investigações sobre infiltração comunista no Exército dos EUA. Como as audiências são televisionadas, pela primeira vez o povo americano vê o senador McCarthy em ação. Seu estilo agressivo e histérico desagradou.

Em uma última e desesperada tentativa de se reabilitar, McCarthy denuncia a infiltração na CIA, mas ninguém o leva a sério. O presidente Eisenhower, o secretário de Estado, John Foster Dulles, e o diretor-geral da CIA, Allen Dulles, irmão do secretário, rejeitam as acusações como temerárias e sem fundamento.

TERRORISMO DOMÉSTICO

    Em 1997, o terrorista de extrema direita Timothy McVeigh, ex-soldado do Exército dos EUA, é condenado por 15 acusações de assassinato e conspiração por causa do atentado com caminhão-bomba contra um prédio do governo federal na Cidade de Oklahoma em 19 de abril de 1995

A operação de resgate dura duas semanas. O total de mortos é 168, inclusive 19 crianças pequenas que estavam na creche do edifício.

O ataque acontece dois anos depois de uma operação do FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal dos EUA, contra a seita davidiana, em que morrem cerca de 80 pessoas. McVeigh é condenado à morte e executado em junho de 2001. 

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