A Casa Branca e o Departamento de Estado logo desmentiram a tentativa de mudança de regime, mas o discurso do presidente Joe Biden na sexta-feira em Varsóvia, na Polônia, foi claro ao deplorar a guerra deflagrada pelo ditador da Rússia, Vladimir Putin, na Ucrânia: "Pelo amor de Deus, este homem não pode continuar no poder."
Na segunda-feira, Biden explicou que falava por "indignação moral", mas não recuou que sua manifestação contra a permanência de Putin no poder no Kremlin. O presidente da França, Emmanuel Macron, que fala hoje com o ditador russo, se distanciou do discurso do presidente norte-americano.
Com a ofensiva estagnada e o controle parcial de 20% da Ucrânia, a Rússia já disparou mais de 1,3 mil mísseis, numa política de terra arrasada que a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional comparou à guerra civil da Síria, onde 380 mil pessoas morreram em 10 anos.
Depois de duas semanas, as negociações de paz estão sendo retomadas hoje, em Istambul, na Turquia, mas há pouca esperança de se chegar a um cessar-fogo para permitir ajuda humanitária, que dirá uma trégua definitiva nas hostilidades. Meu comentário:
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