sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Guerra da Ucrânia faz um ano sem grande perspectiva de paz

A guerra deflagrada pelo ditador Vladimir Putin contra a Ucrânia completa um ano hoje com dezenas de milhares de mortes, 8 milhões de refugiados, US$ 1 trilhão de prejuízo e os dois lados acreditando na vitória no campo de batalha. Hoje a China anunciou a intenção de mediar negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

É sempre um bom começo, mas as posições de negociações são muito distantes. A Ucrânia quer recuperar todo o território ocupado pela Rússia desde 2014, punição de crimes de guerra, indenização pelos danos materiais e garantiras de segurança de longo prazo. Não aceita qualquer cessão de territórios. 

Putin não pretende devolver as quatro províncias que anexou ilegalmente no ano passado depois de plebiscitos forjados. Começou a guerra alegando que a Ucrânia nunca foi um país independente, sempre foi parte da Rússia. Agora, apresenta o conflito como uma guerra existencial da civilização ocidental moralmente decadente para destruir a Rússia.

Ontem, na Assembleia Geral das Nações Unidas, 141 países, inclusive o Brasil, condenaram a invasão e pediram a retirada imediata e completa das tropas russas de território ucraniano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende um cessar-fogo imediato e a abertura de diálogo. A Rússia aceita a mediação brasileira. Vamos aguardar as reações à proposta chinesa, lembrando que a China apoia Putin desde o início da guerra. Meu comentário:

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