Ao deflagrar uma guerra comercial em escala global, aplicando um tarifaço a mais de 180 países e territórios, o presidente Donald Trump faz a maior mudança de política econômica dos Estados Unidos desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45) e atinge principalmente a economia e a liderança do país no mundo.
Trump quer equilibrar a balança comercial dos EUA, que teve um déficit de US$ 918 bilhões no comércio de bens no ano passado, reindustrializar o país e aumentar a arrecadação para viabilizar cortes no imposto de renda das grandes empresas e dos ricos. Os resultados devem ser mais inflação, menos crescimento e uma perda de prestígio para o país.
Quem mais ganha é a China, que já é a maior potência industrial do planeta e a maior parceira comercial da maioria dos países. O Brasil pode ter mais oportunidades no comércio com a China e o acordo de liberalização de comércio entre o Mercosul e a União Europeia tem mais chance de ser aprovado. Mas todos perdem numa guerra comercial e o risco de conflitos aumenta.
Um comentário:
Além de desrespeitar tantas pessoas , entre esses milhares de brasileiros, que foram
Mão de obra em todos os espaços de trabalho. Muito complicado e desumano, esse processo de repatriamento
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