quinta-feira, 20 de março de 2025

Planos de paz de Trump não avançam

A Rússia rejeitou a proposta de trégua do presidente Donald Trump, e Israel voltou a bombardear a Faixa de Gaza e retomou a operação terrestre na guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que contra-atacou com foguetes. Mais de 400 pessoas morreram em Gaza. As Forças Armadas de Israel abateram um míssil dos hutis do Iêmen.

São duas guerras que Trump prometeu acabar durante a campanha e afirmou que nem teriam começado se ele fosse o presidente. Antes de tomar posse, Trump conseguiu pressionar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a aceitar uma proposta de trégua para troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos feita pelo governo Joe Biden em maio do ano passado. Mas as negociações para a segunda fase do acordo, que previam a libertação de todos os reféns e o fim da guerra fracassaram.

Diante do triunfalismo do Hamas nas cerimônias de troca de reféns por presos, mostrando determinação de continuar sendo uma força dominante na Faixa de Gaza, Netanyahu decidiu reiniciar a guerra para atingir o objetivo de destruir a máquina militar do Hamas.

Já o ditador russo, Vladimir Putin, para não admitir que rejeitou totalmente a proposta de Trump, prometeu parar os ataques contra a infraestrutura de energia da Ucrânia, mas nem isso fez. Putin quer conquistar nas negociações o que não conseguiu no campo de batalha. Confia em manipular Trump, que acredita ser capaz de conquistar um ex-agente da polícia política da União Soviética numa relação pessoal.

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