Com o reconhecimento da independência da Palestina por Austrália, Canadá, França, Portugal e Reino Unido, a situação não muda no campo de batalha. Israel conquistou hegemonia militar no Oriente Médio. Só pode ser parado pelos Estados Unidos e o presidente Donald Trump não mostra a menor intenção de fazer isso. Mas o significado simbólico é importante.
É uma tentativa de salvar a proposta de paz com a criação de dois países, Israel e Palestina, para dividir o território histórico da Palestina, como previa a resolução das Nações Unidas que criou Israel em 1947. O governo de extrema direita de Israel rejeita totalmente esta possibilidade e ameaça anexar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Este é o grande desafio do países que reconhecem a Palestina: transformar declarações em realidade e resgatar a dignidade do povo palestino. Já são 157 dos 193 países-membros da ONU.

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