Com o apoio da Força Aérea dos Estados Unidos, o Exército do Iraque e milícias aliadas tomaram o aeroporto de Mossul, a segunda maior cidade do país, que estava em poder da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante desde 10 de junho de 2014.
Depois de meses de uma batalha feroz, as forças iraquianas tomaram o lado leste da cidade. O aeroporto fica no oeste, onde vivem mais de 700 mil pessoas. A milícia terrorista resiste com atentados suicidas e carros-bomba.
De posse do aeroporto, o governo iraquiano e aliados podem transportar armas e equipamentos para a frente de combate de modo a reassumir o controle total da cidade.
Se o Estado Islâmico perder Mossul e a cidade de Rakka, na Síria, sua capital, deixará de ser um protoestado, regredindo para grupo terrorista. Isso não o torna menos perigoso. O terror voltará a ser sua principal arma e o inimigo distante, as grandes potências que atacam do ar, destruindo o sonho do califado, voltam a ser alvos preferenciais. Os atentados de 13 de novembro de 2015 foram um marco importante nesta virada estratégica.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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