Uma infestação de uma espécie de gafanhotos que durante o crescimento são conhecidos como lagartas-militares ameaça a segurança alimentar do Sul da África, especialmente de países mais pobres e vulneráveis como a Zâmbia e o Zimbábue.
A praga, considerada endêmica na América, foi registrada pela primeira vez na África no ano passado. Já chegou à África do Sul, Gana, Maláui, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue. É mais difícil de eliminar do que as espécies nativas africanas. Uma única espécie é responsável por 73% das perdas agrícolas causadas por ataques de gafanhotos no continente americano.
Maior produtora agrícola da região, a África do Sul deve ser o alvo principal dos gafanhotos e suas lagartas, mas está mais capacitada para combater o mal.
O impacto sobre a produção de alimentos deve ser agravado pelas secas recentes na região, afetando duramente a agricultura de subsistência. Em 2012, uma praga de gafanhotos causou uma perda de 11% na safra de milho da Zâmbia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Praga de gafanhotos ameaça de fome Sul da África
Marcadores:
África Austral,
África do Sul,
Fome,
gafanhotos,
Gana,
lagarta-militar,
Maláui,
Moçambique,
Namíbia,
praga,
Segurança Alimentar,
Zâmbia,
Zimbábue
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário