quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Hoje na História do Mundo: 13 de Agosto

CONQUISTA DO MÉXICO

    Em 1521, com a ajuda de uma epidemia de varíola, depois de um cerco de 93 dias, o conquistador espanhol Hernán Cortez toma Tenochtitlán, a capital do Império Asteca, e submete ao domínio da Espanha uma das três grandes civilizações pré-colombianas.

Tenochtitlán, fundada em 1325, era a segunda maior cidade do mundo e provavelmente a mais bela, com seus canais construídos sobre o Lago Texcoco.

O Império Asteca domina a região central do México. No momento de maior extensão, em 1502, ano da coroação de Montezuma II, vai até o Norte da Nicarágua. Para tanto, submete várias tribos inimigas que se aliam ao conquistador.

Filho da nobreza espanhola, Cortez visita Hispaniola, a ilha hoje dividida entre o Haiti e a República Dominicana. Em 1511, participa da conquista de Cuba com Diego Velázquez. É eleito duas vezes prefeito de Santiago, capital de Hispaniola.

Em 1518, Cortez é nomeado capitão-geral de uma expedição espanhola ao continente, mas Velázquez, governador de Cuba, rescinde a ordem. Cortez zarpa sem permissão e desembarca na Baía de Campeche em 1519, com 500 soldados, 100 marinheiros e 16 cavalos, um animal que não existia na América.

Logo, Cortez se alia a indígenas e recebe uma escrava mulher, Malinche, que se torna sua amante e lhe dá um filho. Ele funda a cidade de Veracruz, na expectativa de criar uma nova colônia e responder diretamente a Carlos V, e não a Diego Velázquez.

A primeira tentativa de conquistar a capital asteca fracassa. Diante de uma revolta indígena, Cortez foge de Tenochtitlán na Noite Triste, de 30 de junho para 1º de julho de 1520.

TOMADA DO PORTO DE MANILA

    Em 1898, durante a Guerra Hispano-Americana, os Estados Unidos assumem o controle do porto da capital das Filipinas.

guerra é um marco do fim do Império Espanhol, com a perda de Cuba, que se torna independente; de Porto Rico, que é associado aos EUA; e das Filipinas, que viram colônia dos EUA. É também um marco do imperialismo norte-americano.

NASCIMENTO DE FIDEL

    Em 1926, nasce perto de Birán, em Cuba, o líder político e ditador que desafia os Estados Unidos durante a Guerra Fria e implanta o primeiro regime comunista no Hemisfério Ocidental.

Grande herói da esquerda latino-americana durante a Guerra Fria, cria um regime comunista a 144 quilômetros da Flórida, fomenta guerrilhas anticapitalistas e ajuda a gerar a maior ameaça de guerra nuclear da história.

Em 14 de outubro de 1962, um avião espião U-2, dos EUA, fotografa a construção de silos para abrigar mísseis nucleares soviéticos em Cuba. Isso neutralizaria a superioridade norte-americana em mísseis de longo alcance e daria à União Soviética a capacidade de lançar um primeiro ataque.

O presidente John Kennedy impõe um bloqueio naval a Cuba e ameaça abordar os navios soviéticos que entrem na área. Em 27 de outubro, quando os EUA se preparavam para invadir a ilha, a URSS recuou e concordou em retirar os mísseis nucleares de Cuba. Em troca, os EUA retiram mísseis de curto alcance já obsoletos da Turquia e assumem o compromisso informal de não invadir Cuba.

Fidel começa a entrar para a história anos antes, com o assalto ao Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em 26 de julho de 1953, início de sua luta contra a ditadura de Fulgêncio Batista. A operação fracassa. Fidel é preso e condenado.

Durante o julgamento, ao fazer sua própria defesa, Fidel profere uma de suas frases célebres: "A história me absolverá." Não é original. Adolf Hitler diz isso em sua defesa no julgamento do putsch da cervejaria de Munique em 1923 na Alemanha.

Depois de um ano e 10 meses de prisão, Fidel é beneficiado por uma anistia geral em maio de 1955. Meses depois, ele se asila nos EUA e depois no México, onde conhece o médico argentino Ernesto Che Guevara, que já tinha ideias marxistas.

Em 2 de dezembro de 1956, com 83 homens, o Movimento 26 de Julho desembarca em Cuba para retomar seu projeto revolucionário. Surpreendido dias depois, é dizimado pelo Exército. Os 18 sobreviventes, entre eles os irmãos Castro e Che Guevara, se refugiam na Sierra Maestra e iniciaram uma guerra de guerrilhas contra a ditadura de Batista, que tem 40 mil homens nas forças de segurança.

No ano seguinte, Fidel divulga o Manifesto da Sierra Maestra, prometendo convocar eleições diretas depois da vitória da revolução e entregar o poder ao eleito. Jamais cumpre a promessa. Mas consegue formar um exército rebelde de 800 homens.

Com o avanço dos guerrilheiros, o general Eulogio Cantillo propõe uma aliança aos rebeldes para dar um golpe de Estado contra Batista. Fidel imagina que é apenas um pretexto para a fuga de Batista. O golpe é dado em 30 de dezembro de 1958. Batista foge, mas Fidel não abandona a luta.

Em 1º de janeiro de 1959, os revolucionários tomam Havana. Fidel entra triunfante na capital cubana em 8 de janeiro e declara: "A tirania foi derrotada. A alegria é imensa. E, no entanto, ainda há muito a fazer. Não nos enganamos em acreditar que adiante tudo será fácil; quem sabe tudo seja mais difícil. Dizer a verdade é o primeiro dever de todo revolucionário. Enganar o povo, despertar-lhe ilusões enganosas, sempre trará as piores consequência. E estimo que há que alertar o povo para o excesso de otimismo."

Fidel é nomeado primeiro-ministro em 16 de fevereiro de 1959, rompe com os revolucionários mais liberais, fuzila os inimigos no paredón e impõe um regime autoritário, acusado pela morte de pelo menos 8,2 mil pessoas pelo Arquivo de Cuba, nos EUA.

Em 3 de dezembro de 1976, Fidel Castro é eleito presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros acumulando os cargos de presidente, primeiro-ministro e líder do Partido Comunista até 24 de fevereiro de 2008. Na prática, depois de uma hemorragia intestinal que quase o mata, passa o poder a ao irmão Raúl em 31 de julho de 2006, mantendo apenas a liderança do partido.

O conflito com os EUA começa com a aprovação da primeira Lei de Reforma Agrária, estatizando as propriedades de americanos na ilha. Em outubro de 1959, o presidente Dwight Eisenhower ordena as primeiras ações secretas dos EUA contra o regime revolucionário cubano.

Em fevereiro de 1960, a União Soviética dá um crédito de US$ 100 milhões a Cuba e fecha contratos para comprar açúcar e vender petróleo à ilha. Em junho daquele ano, a revolução confisca as refinarias das companhias de petróleo Esso, Shell e Texaco.

Durante a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas de setembro de 1960, Fidel vai a Nova York, onde se encontra com o primeiro-ministro soviético, Nikita Kruschev; o presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser; o primeiro-minisro da Índia, Jawaharlal Nehru; e o líder negro norte-americano Malcolm X.

Quando perguntam a Kruschev se Fidel era comunista, o líder soviético responde:  "Não sei se Fidel é comunista. Eu sou fidelista."

De volta a Cuba, Fidel cria os Comitês de Defesa da Revolução, em 28 de setembro de 1960. Em 15 de outubro, confisca as propriedades urbanas dos americanos em Cuba.

Quatro dias depois, começa o embargo econômico dos EUA. Washington proíbe as exportações a Cuba, com a exceção de alimentos, medicamentos e alguns suprimentos médicos. Em 16 de dezembro, Eisenhower zerou a cota de açúcar importado da ilha.

Em 3 de janeiro de 1961, 17 dias antes da posse de Kennedy, os EUA rompem as relações diplomáticas com Cuba, reatadas pelo presidente Barack Obama em 2014. Há um recuo na reaproximação nos governos
 Donald Trump.

Kennedy herda um plano de invasão de Cuba preparado pelo vice-presidente de Eisenhower, Richard Nixon, um notório anticomunista. Em 15 de abril de 1961, oito aviões americanos bombardeiam aeroportos militares em Cuba.

No discurso em homenagem às vítimas, no dia seguinte, Fidel proclama o caráter socialista da revolução cubana: "Isso é o que não podem perdoar, que estejamos aqui em seus narizes e tenhamos feito uma revolução socialista."

Na madrugada de 17 de abril, cerca de 1,5 mil homens desembarcaram na Baía dos Porcos. A contraofensiva cubana é dirigida pessoalmente pelo comandante. A invasão fracassa em 72 horas; 1.197 invasores foram presos, condenados e devolvidos aos EUA em troca de remédios e alimentos. O episódio ficou conhecido como a troca de "compotas por mercenários".

Em 30 de novembro de 1961, Kennedy autoriza um programa de guerra subversiva contra a revolução cubana. A partir de 7 de fevereiro de 1962, os EUA impõem um embargo comercial, econômico e financeiro total a Cuba.

Desde 1992, o embargo é lei aprovada pelo Congresso dos EUA. Assim, só pode ser revogada pelo Poder Legislativo. Obama defende o fim do embargo, mas a maioria do Partido Republicano na Câmara e no Senado inviabiliza isso.

A Lei Helms-Burton, de 1996, endurece ainda mais o embargo. Para acabar com as sanções, exige a dissolução dos serviços secretos, a libertação de todos os presos políticos, a realização de eleições livres, democráticas e multipartidárias, e proíbe o reconhecimento de qualquer governo com a participação dos irmãos Castro.

Depois da invasão da Baía dos Porcos, Fidel pede garantias de segurança à URSS, que decide instalar mísseis nucleares em Cuba. O projeto fracassou por causa de erros da burocracia soviética.

Quando a URSS lança o primeiro satélite artificial da Terra, o Sputnik, em 4 de outubro de 1957, os EUA ficaram alarmados com o risco de um ataque nuclear com foguetes. Em 1962, os EUA têm ampla superioridade em mísseis nucleares de longo alcance, capazes de atacar diretamente o inimigo.

A URSS perde a supremacia prometida pelo Sputnik porque as Forças de Foguetes Estratégicos estão subordinadas ao Exército Vermelho, mais preocupado com uma guerra na Europa, mas mais eficiente que outros setores da burocracia soviética.

Antes de construir os silos para abrigar os mísseis, os soviéticos deveriam instalar mísseis antiaéreos. Como não fazem isso, porque o Exército Vermelho foi mais eficiente do que a Força Aérea, em 14 de outubro de 1962, um avião espião norte-americano U-2 fotografa os mísseis.

Durante o bloqueio, um oficial soviético chega a preparar um ataque para romper o cerco americano à ilha. O capitão e oficial político do submarino querem disparar o míssil, mas a doutrina nuclear soviética exige unanimidade dos oficiais a bordo. Ao não consentir com o disparo, o subcomandante Vassili Arkhipov salva o mundo de uma guerra nuclear entre as superpotências.

Os EUA estão prestes a invadir Cuba quando um jornalista dublê de agente secreto estranha a falta de colegas norte-americanos na cafeteria do Congresso. Um funcionário desavisado revela que estão todos indo para Cuba cobrir a invasão norte-americana. O agente liga para o Kremlin, Kruschev recua e o mundo é poupado de uma guerra potencialmente devastadora.

Em 27 de outubro de 1962, às 9h a Rádio Moscou anuncia que o governo soviético fará um pronunciamento. Às 11h, anuncia o acordo. Ao meio-dia, as baterias antiaéreas derrubam um avião espião U-2, mas naquele momento a solução está negociada. Um erro da burocracia soviética leva a um recuo humilhante. A ordem de derrubar o U-2 parte de Raúl Castro.

Dois anos depois, Kruschev cai por outros motivos numa disputa de poder dentro do regime comunista. É substituído por Leonid Brejnev (1964-82), que lidera uma era de estagnação da economia soviética que abre caminho para as reformas de Mikhail Gorbachev.

Se os EUA assumem um compromisso informal de não invadir Cuba, intensificam as ações secretas para tentar matar o ditador cubano. Foram 638 tentativas até 2007, a maioria em governos de presidentes conservadores como Richard Nixon e Ronald Reagan. Fidel sempre viajava com seu próprio cozinheiro e sua própria comida. Até de charutos envenenados foi alvo.

Sob o cerco dos EUA, do embargo e com a aliança com a URSS como boia de salvação do regime, a revolução cubana torna-se cada vez mais uma ditadura. Vendo o que acontece com o governo socialista de Salvador Allende, eleito democraticamente no Chile, dá para supor que a revolução cubana não sobreviveria a uma abertura democrática durante a Guerra Fria.

O regime comunista cubano treina e financia movimentos guerrilheiros de esquerda na América Latina, inclusive no Brasil. Em novembro de 1975, intervém na guerra civil que se segue à independência de Angola em favor do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder até hoje, em resposta a uma intervenção militar do regime segregacionista branco da África do Sul em apoio aos grupos direitistas Frente Nacional de Libertação de Angola (FPLA) e União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita).

Em 1977, Cuba entra na Guerra de Ogaden, na Etiópia, em apoio a um governo africano aliado da URSS.

Durante uma crise econômica grave, em 1980, depois do segundo choque do petróleo, causado pela Revolução Islâmica no Irã em 1979, para pressionar os EUA e sua política de receber exilados cubanos, Fidel libera a emigração através de Porto Mariel. Mais de 120 mil marielitos fogem do país.

Com a ascensão de Mikhail Gorbachev a líder do Partido Comunista da URSS e sua abertura política e econômica, a partir de 1985, o regime comunista cubano, fiel à tradição stalinista, começa a perder o apoio de seu patrocinador histórico.

O colapso do comunismo a partir da queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, e do fim da URSS, em dezembro de 1991, provoca a pior crise do regime comunista, levando ao "período especial", de um racionamento extremo. Apesar do sol, da água e do solo fértil, o paraíso comunista de Fidel nunca é capaz de produzir comida farta.

Uma nova boia de salvação é lançada com a ascensão de Hugo Chávez à Presidência da Venezuela, em 1999. Cuba volta a receber petróleo subsidiado em troca de uma ajuda com médicos, professores, assessores militares e de segurança.

Quando a doença o abate, em 2006, Fidel tem a cara de pau de dizer, depois de 47 anos no poder, que não se apegaria a cargos. Seu irmão, Raúl, promove uma abertura econômica moderada, autorizando a criação de pequenas empresas para combater o desemprego crônico na ilha e manter o regime.

Esta brecha estimula o presidente Barack Obama a reatar as relações entre os EUA e Cuba, com a ajuda do Vaticano e do papa Francisco. Em dezembro de 2014, Obama e Raúl anunciaram o reatamento simultaneamente. O embargo permanece.

Fidel disputa com o Che a posição de maior líder revolucionário da América Latina no século 20. É o maior símbolo da resistência da região ao imperialismo americano, mas a revolução fracassa em criar uma nação independente.

A economia estatizada não funciona. Sempre depende de ajuda externa. Mas a vida em Cuba para o cidadão comum era muito melhor do que em outros países da América Central e do Caribe. Quando os europeus-orientais olhavam para o mundo do outro lado do Muro de Berlim, viam a prosperidade da Europa Ocidental. Os cubanos viam miséria e exploração a seu redor.

As grandes conquistas da revolução foram os avanços em saúde e educação, oferecidos gratuitamente. Mas uma sociedade onde um garçom e uma prostituta ganham num dia, em dólares, mais do que um médico ou professor é uma sociedade inviável.

MURO DA VERGONHA

   Em 1961, pouco depois da meia-noite, o regime comunista da Alemanha Oriental começa a construir um muro para isolar Berlim Ocidental e evitar a fuga em massa para o lado capitalista da antiga capital da Alemanha.

No fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), a Alemanha é ocupada e dividida entre os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a União Soviética. Em 1949, as partes norte-americana, francesa e britânica formam a Alemanha Ocidental, e o lado soviético, a Alemanha Oriental. Berlim também é dividida e a parte ocidental vira um enclave em território alemão-oriental.

Com o Bloqueio de Berlim, o ditador soviético Josef Stalin tenta isolar Berlim Ocidental em 1948, mas os aliados ocidentais fazem a maior ponte aérea da história e abastecem a cidade com 2,3 mil toneladas de suprimentos. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar liderada pelos EUA durante a Guerra, fundada em 1949, é uma reação ao Bloqueio de Berlim.

Em junho de 1953, há uma revolta que começa com uma greve de trabalhadores da construção civil, duramente reprimida pela URSS.

A fronteira aberta permitia que os alemães-orientais "votem com os pés", atravessando para Berlim Ocidental. O líder do Partido Socialista Unificado, Walter Ulbricht, nega em 15 de junho que planeje erguer um muro. A obra começa madrugada de 13 de agosto de 1961.

O Muro de Berlim é um símbolo, a cicatriz viva da Guerra Fria entre EUA e a URSS, que domina a política internacional na segunda metade do século 21. Sua abertura, em 9 de novembro de 1989, é um marco do fim do conflito e leva à reunificação da Alemanha, em 3 de outubro de 1990.

A fronteira de Berlim Ocidental com a Alemanha Oriental tem 156 quilômetros, 112 km com a muralha. A última das quatro versões do muro é feita de placas de concreto de 4,2 metros de altura. Cerca de 5 mil pessoas tentam escapar através do muro e cerca de 200 são mortas dentro da política de atirar para matar da Alemanha Oriental.

SOPRANDO AO VENTO

    Em 1963, o cantor, compositor, poeta e guitarrista norte-americano Bob Dylan lança em compacto simples um de seus maiores sucessos, Blowin' in the Wind, com Don't Think Twice, It's All Right no lado B.

Judeu norte-americano, Robert Allen Zimmerman nasce em 24 de maio de 1941 em Duluth, no estado de Minnesota. Sob influência do poeta galês Dylan Thomas, ele adota o nome artístico de Bob Dylan. Começa sua carreira musical na tradição da música popular do interior dos Estados Unidos sob a inspiração de músicos como Woody Guthrie, que cantou a miséria do país durante a Grande Depressão (1929-39).

Ao longo da carreira, Dylan lança 37 álbuns gravados em estúdios, 11 álbuns gravados ao vivo, 58 compactos simples e mais 12 álbuns das bootleg series, com gravações não aproveitadas em outros discos.

Quando lançou o LP The Times They Are a-Changing, em 1964, teve uma das músicas entre as dez mais vendidas nas paradas de sucesso. As outras nove eram da banda inglesa The Beatles. "O que eles têm que eu não tenho?", perguntou-se Dylan. Guitarras elétricas.

Apesar do protesto dos tradicionalistas da música folclórica do interior dos EUA, Dylan eletrifica sua música, forma uma parceria com o conjunto The Band e se torna o maior nome da música popular dos Estados Unidos nas últimas décadas e o maior da história para seus fãs.

Dylan vem várias vezes no Brasil. Em 1998, participa de um show dos Rolling Stones no Sambódromo, no Rio de Janeiro. Juntos, eles fazem uma interpretação antológica de Like a rolling stone, talvez o maior sucesso do poeta e compositor. Em 2016, Bob Dylan ganha o Prêmio Nobel de Literatura.


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