terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Hoje na História do Mundo: 31 de Janeiro

 TRUMAN INVESTE NA BOMBA H

    Em 1950, cinco meses depois da explosão da primeira bomba atômica da União Soviética, o presidente Harry Truman anuncia aos Estados Unidos a decisão de desenvolver a bomba de hidrogênio, mil vezes mais poderosa do que as bombas jogadas em Hiroxima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945, no fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Os EUA testam sua primeira bomba de hidrogênio, chamada Mike, em 1º de novembro de 1952 no atol de Eniwetok, nas ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

As primeiras armas atômicas são de fissão nuclear de átomos pesados, o urânio-235 e o plutônio. Sua energia vem da divisão do núcleo de átomos pesados. 

A bomba de hidrogênio ou bomba termonuclear é resultado da fusão nuclear de átomos leves. Dois átomos de hidrogênio pesado e mais do que pesado se fundem a uma temperatura altíssima. É a reação que produz a energia do sol e das estrelas. O gatilho da bomba de hidrogênio é uma explosão nuclear de urânio para gerar a temperatura de 100 milhões de graus centígrados necessária à fusão nuclear.

No processo de fusão, as partículas subatômicas perdem 0,63% da massa, que se converte numa enorme quantidade de energia medida pela famosa fórmula de Albert Einstein: E = mc2, em que c é uma constante que representa a velocidade da luz no vácuo: 300 mil quilômetros por segundo.

Houve bombas de hidrogênio de mais de 50 megatons, com o poder de destruição de mais de 50 milhões de toneladas de dinamite. As instaladas em mísseis têm geralmente até 1,5 megaton.

A União Soviética testa sua primeira bomba de hidrogênio em 12 de agosto de 1953, elevando a corrida armamentista nuclear a outro patamar. O Reino Unido (1957), a China (1967) e a França (1968) também fizeram a bomba H.

Nos anos 1980, havia cerca de 40 mil bombas termonucleares no mundo.

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