URSS TOMA VARVÓSIA
Em 1945, o Exército Vermelho da União Soviética conquista a capital da Polônia, ocupada pela Alemanha Nazista desde o início da Segunda Guerra Mundial (1939-45).
A invasão da Polônia pelos nazistas em 1º de setembro de 1939 é o marco do início da guerra. Sem água, energia elétrica e comida, com 25% das residências destruídas, Varsóvia se rende em 27 de setembro.
Como parte do Pacto Germano-Soviético, um acordo de não agressão firmado entre Adolf Hitler e Josef Stalin em 23 de agosto de 1939, nove dias antes do início da guerra, a URSS ocupa mais tarde o Leste da Polônia e prende todo o alto oficialato do Exército polônes, policiais, altos funcionários públicos civis e intelectuais. Cerca de 22 mil poloneses são mortos pela NKVD, a polícia política de Stalin, no Massacre da Floresta de Katyn, em abril e maio de 1940.
Quando as covas rasas são descobertas, a URSS culpa os nazistas. A realidade só é esclarecida depois da guerra e a URSS só admite na abertura promovida por Mikhail Gorbachev.
Em 1º de agosto de 1944, enquanto o Exército Vermelho avança na frente oriental, a resistência polonesa inicia o Levante de Varsóvia na expectativa de tomar o poder sem a ajuda soviética e assim poder reivindicar a independência no acordo de fim da guerra.
O Levante de Varsóvia deve durar apenas alguns dias, até a chegada do Exército Vermelho, mas dura 63 dias. Sem a ajuda de Stalin, a resistência polonesa é massacrada, o que facilita a ocupação soviética no pós-guerra, que vai até as revoluções liberais de 1989 na Europa Oriental.
Stalin mobiliza 180 divisões para derrotar a Alemanha na Polônia e na Prússia Oriental, sob o comando do general Gueorgui Jukov. Quando a URSS toma Varsóvia, a população da cidade está reduzida de 1,3 milhão de habitantes antes da guerra para 153 mil pessoas.
As forças soviéticas e polonesas entram na cidade em ruínas. O combate em Varsóvia dura algumas horas porque resta apenas um pequeno contingente de alemães na capital polonesa.
DIVÓRCIO NA IRLANDA
Em 1997, a República da Irlanda realiza o primeiro divórcio depois da aprovação da dissolução legal do casamento em plebiscito em 1995.
Um dos países mais católicos do mundo, a Irlanda resistiu ao divórcio e ao aborto, aprovados em plebiscitos. A Constituição de 1937 proíbe o divórcio.
A ultracatólica Itália aprova o divórcio em 1970. A Irlanda submete a questão a um plebiscito em 1986. O divórcio perde com 63,5% de votos contra. A separação legal é autorizada a partir de 1989. Em 1994, a chegada ao poder da Coalizão do Arco-Íris, de centro-esquerda, leva a uma nova campanha e à aprovação do divórcio no ano seguinte. O aborto é legalizado em 25 de maio de 2018.
Tanto o divórcio quanto o aborto representam declínio da importância da Igreja Católica na sociedade irlandesa.
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