Com a ameaça do presidente Donald Trump de aplicar um novo tarifaço sobre as importações de produtos chineses nesta sexta-feira, a China ameaçou cancelar negociações marcadas para esta semana. Os preços do petróleo caem mais de 2% no início desta segunda-feira e as bolsas de valores da Ásia operam em queda.
Nesta quarta-feira, os Estados Unidos e a China deveriam retomar as negociações para acabar com a guerra comercial deflagrada por Trump para reduzir o déficit americano no comércio bilateral. Para pressionar a China, o presidente dos EUA declarou no domingo que as negociações estão "muito lentas".
Se não houver avanço, Trump ameaça elevar de 10% para 25% a alíquota sobre produtos chineses comprados pelos EUA num valor anual de US$ 200 bilhões de dólares.
Supresa, a China ameaçou suspender as negociações. O vice-primeiro-ministro Liu He chega a Washington com mais de cem assessores, numa indicação que os chineses estão prontos a acertar os detalhes finais. Uma escalada na guerra comercial entre os dois países mais ricos do mundo vai desacelerar a economia internacional.
O barril de petróleo do tipo Brent, do Mar do Norte, padrão da Bolsa de Mercadorias de Londres, ficou abaixo dos US$ 70 pela primeira vez em um mês, com baixa de 2,1% para US$ 69,37, enquanto o West Texas Intermediate, do Golfo Pérsico, padrão do mercado americano, perdeu 2,4% do valor. Foi cotado a US$ 60,47.
A Bolsa de Xangai opera em baixa de 5,2% e o Índice Hang Seng, da Bolsa de Valores de Hong Kong, na China, está no momento em queda de 3,4%, e o Índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, no Japão, perde 0,22%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo, do Jornal Nacional e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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segunda-feira, 6 de maio de 2019
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Bolsa de Nova York fecha no menor nível em um ano e meio
NOVA YORK - Depois de cair mil pontos na abertura das negociações, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Valores de Nova York, terminou hoje em baixa de 588 pontos (3,57%), acumulando queda de 1.447 pontos ou 9% em três dias para fechar no menor nível em um ano e meio em 15.871,35.
Desde o pico, em maio, o Índice Dow Jones recuou 10%. Mais de 13,9 milhões de ações foram vendidas nesta segunda-feira, o maior volume desde agosto de 2011. Todas as ações caíram. A bolsa Nasdaq, de ações de empresas de alta tecnologia, sofreu desvalorização de 10% nos últimos três dias.
A principal causa do pânico nos mercados do mundo inteiro foi a perda de 8,49% na Bolsa de Valores de Xangai, na China, que caiu 37% nas últimas semanas. Há o temor de problemas mais sérios na segunda maior economia do mundo do que o regime comunista chinês admitiu até agora.
Desde o pico, em maio, o Índice Dow Jones recuou 10%. Mais de 13,9 milhões de ações foram vendidas nesta segunda-feira, o maior volume desde agosto de 2011. Todas as ações caíram. A bolsa Nasdaq, de ações de empresas de alta tecnologia, sofreu desvalorização de 10% nos últimos três dias.
A principal causa do pânico nos mercados do mundo inteiro foi a perda de 8,49% na Bolsa de Valores de Xangai, na China, que caiu 37% nas últimas semanas. Há o temor de problemas mais sérios na segunda maior economia do mundo do que o regime comunista chinês admitiu até agora.
Bolsa de Nova York teme sofrer maior queda num dia
NOVA YORK - Sob o peso de uma queda de 8,49% em Xangai, na China, a Bolsa de Nova York perdeu mais de mil pontos na abertura dos negócios de hoje, com queda de cerca de 6%. A expectativa é que tenha a maior queda em pontos num dia.
Analistas de mercado ouvidos nas televisões Bloomberg e CNN consideram a perda exagerada. Afinal, a China não está em recessão. Na sexta-feira, anunciou uma queda na produção industrial.
Agora há pouco, a queda do Índice Dow Jones baixou para pouco mais de 800 pontos ou 5%, mas os economistas temem a maior queda em pontos num dia. O índice nunca caiu mais de 800 pontos. O recorde foi 777 em 29 de setembro de 2009.
Analistas de mercado ouvidos nas televisões Bloomberg e CNN consideram a perda exagerada. Afinal, a China não está em recessão. Na sexta-feira, anunciou uma queda na produção industrial.
Agora há pouco, a queda do Índice Dow Jones baixou para pouco mais de 800 pontos ou 5%, mas os economistas temem a maior queda em pontos num dia. O índice nunca caiu mais de 800 pontos. O recorde foi 777 em 29 de setembro de 2009.
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sábado, 27 de junho de 2015
China corta taxas de juros após forte queda na bolsa
Depois de mais de uma semana de forte desvalorização no mercado de ações, o Banco Popular da China anunciou hoje um corte nas taxas básicas de juros para reduzir o custo do dinheiro e "estabilizar o crescimento", noticiou o jornal americano The Wall Street Journal.
A taxa que o banco central chinês cobra para emprestar dinheiro aos bancos caiu 0,25 ponto percentual para 4,85% ao ano e a taxa que paga pelo dinheiro dos bancos depositado no banco central baixou 0,25 ponto percentual para 2%. O percentual de depósitos a vista que os bancos são obrigados a manter no banco central como reserva também foi diminuído em meio ponto.
Foi o quarto corte de juros desde novembro de 2014, desta vez numa reação da autoridade monetária à queda de 7,4% na Bolsa de Valores de Xangai na sexta-feira, a maior em anos. As ações perderam desde 12 de junho de 2015, o pico dos últimos 12 meses, 19% do valor ou US$ 1,25 trilhão, o equivalente ao produto interno bruto do México.
O banco central tenta desviar recursos do mercado financeiro para o setor produtivo da segunda maior economia do mundo, mas os bancos relutam em emprestar num momento de consumo interno e comércio exterior mais fracos.
A taxa que o banco central chinês cobra para emprestar dinheiro aos bancos caiu 0,25 ponto percentual para 4,85% ao ano e a taxa que paga pelo dinheiro dos bancos depositado no banco central baixou 0,25 ponto percentual para 2%. O percentual de depósitos a vista que os bancos são obrigados a manter no banco central como reserva também foi diminuído em meio ponto.
Foi o quarto corte de juros desde novembro de 2014, desta vez numa reação da autoridade monetária à queda de 7,4% na Bolsa de Valores de Xangai na sexta-feira, a maior em anos. As ações perderam desde 12 de junho de 2015, o pico dos últimos 12 meses, 19% do valor ou US$ 1,25 trilhão, o equivalente ao produto interno bruto do México.
O banco central tenta desviar recursos do mercado financeiro para o setor produtivo da segunda maior economia do mundo, mas os bancos relutam em emprestar num momento de consumo interno e comércio exterior mais fracos.
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