domingo, 14 de julho de 2024

Hoje na História do Mundo: 14 de Julho

 CONQUISTA DE JERUSALÉM 

     Em 1099, os cavaleiros cristãos tomam Jerusalém na Primeira Cruzada.

No século 11, os muçulmanos que dominam a região, do Império Seljúcida, começam a perseguir os cristãos. O imperador bizantino Alexius Comenos pede ajuda ao Ocidente.

Num discurso em Clermont, na França, em 27 de novembro de 1095, o papa Urbano II lança as Cruzadas. Abandona o ensinamento de Jesus Cristo de amar uns aos outros e prega morte "aos infiéis".

Mais de 4 mil cavaleiros e 25 mil soldados de infantaria formam o exército cruzado. Sob o comando de Godofredo de Bulhões, Roberto de Flandres e Raimundo de Toulouse, parte em 1096 e entra na Ásia Menor em 1097. Chega a Jerusalém em 7 de junho de 1099 e cerca a cidade até sua queda.

A Primeira Cruzada é a única das nove a tomar Jerusalém. O Reino Cristão de Jerusalém dura até 1291, quando cai Acre, sua última capital. 

QUEDA DA BASTILHA

    Em 1789, a tomada da prisão da Bastilha, em Paris, marca o início da Revolução Francesa.


A fortaleza é um símbolo da tirania do monarquia francesa. Os rebeldes destroem a prisão, onde esperam encontrar um arsenal.

A revolução, marco do início da Idade Contemporânea, derruba a monarquia e leva a um Período do Terror (1793-94) em que o rei Luís XVI, a rainha Maria Antonieta e até líderes revolucionários, como os jacobinos Georges-Jacques Danton e Maximiliano Robespierre, são guilhotinados e Jean-Paul Marat é assassinado no banho

O terrorismo político, o "banho de sangue purificador" prometido pelas revoluções para criar um mundo novo, o terror como instrumento planejado de ação política, nasce aí. Durante a segunda fase da revolução, o poder passa para a Convenção (1792-95) e o Comitê de Salvação Pública, liderado por Robespierre, tem mais poder do que tinha o rei. Decide quem vai literalmente perder a cabeça.

Ao todo, estima-se que cerca de 100 mil pessoas são mortas pela Revolução Francesa. Entre 30 e 50 mil pessoas morrem no Período do Terror (1793-94) da revolução: 16.594 são executadas depois de julgamentos em tribunais revolucionários, cerca de 10 mil morrem na prisão e outras milhares em massacres. 

A Revolução Francesa termina em 1799, com o golpe que leva Napoleão Bonaparte ao poder. Cinco anos depois, ele se coroa imperador.

MORTE DE BILLY THE KID

    Em 1881, o xerife Pat Garrett mata Henry McCarthy, conhecido como Billy the Kid, no Rancho Maxwell, no estado do Novo México.


Garrett persegue Billy the Kid durante três meses, desde que o pistoleiro foge da cadeia três dias antes da data marcada para sua execução.

Billy the Kid mata numa embosca, em 1º de abril de 1878, o xerife William Brady e o sub-xerife George Hindman, em vingança pela morte do fazendeiro John Tunstall, para quem tinha trabalhado. O xerife e o sub são aliados de outros fazendeiros.

Aos 18 anos, Kid matara 17 homens.

ATENTADO À BEIRA-MAR

    Em 2016, o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel, um terrorista muçulmano de 31 anos, atropela, mata 86 pessoas e fere outras 400 com um caminhão na avenida beira-mar da cidade de Nice, na Riviera Francesa, na data nacional da França, aniversário do início da Revolução Francesa de 1789.

A França está em guerra contra o terrorismo dos jihadistas, que repudiam a participação do país na guerra dos Estados Unidos contra a organização terrorista Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Sofre dois grandes atentados terroristas em 2015. 

Em 7 de janeiro, extremistas islâmicos matam 12 pessoas ao atacar o jornal humorístico Charlie Hebdo, que publicara caricaturas do profeta Maomé, o que os jihadistas consideram uma blasfêmia. Em 13 de novembro, 130 pessoas são mortas em ataques a um jogo de futebol, um show de música, bares e restaurantes em Paris e Saint-Denis. O Estado Islâmico reivindica a autoria deste atentado. 

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