segunda-feira, 9 de março de 2015

EUA impõem sanções a altos funcionários da Venezuela

O presidente Barack Obama assinou hoje um decreto impondo sanções a sete altos funcionários do regime chavista da Venezuela por violações dos direitos humanos e ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos, informou a Casa Branca.

A lista inclui:
1. José Benavides Torres, ex-diretor de operações da Guarda Nacional Bolivarista;
2. Gustavo Enrique González López, ex-diretor-geral do Serviço Bolivarista de Inteligência Nacional (Sebin);
3. Justo José Noguera Pietri, ex-comandante-geral da Guarda Nacional Bolivarista;
4. Manuel Eduardo Pérez Urdaneta, diretor da Polícia Nacional Bolivarista;
5. Gregorio Bernal Martínez, ex-diretor-geral do Serviço Bolivarista de Inteligência Nacional (Sebin);
6. Miguel Alcides Vivas Landino, inspetor das Forças Armadas Nacionais Bolivaristas; e
7. Katherine Nayarith Haringhton, promotora pública.

Seus bens nos EUA serão congelados. Todos estão proibidos de entrar nos EUA e os cidadãos americanos estão proibidos de fazer com eles.

"As pessoas que violaram os direitos humanos dos venezuelanos no passado e no presente, e estiveram envolvidas em atos de corrupção, não serão bem-vindas nos EUA", declarou um porta-voz da Casa Branca.

Em nota, o governo Obama manifestou preocupação "com a intimidação de adversários políticos pelo governo venezuelano. Os problemas da Venezuela não serão resolvidos com a criminalização da dissidência". E pediu a libertação imediata dos líderes oposicionistas Leopoldo López, Antonio Ledezma e Daniel Ceballos.

Os EUA também responderam às repetidas acusações do presidente Nicolás Maduro de que Washington trama um golpe de Estado contra o governo da Venezuela: "Vimos muitas vezes como o governo venezuelano tentou encobrir suas próprias ações culpando os EUA e outros membros da comunidade internacional. Essa postura reflete a falta de seriedade do governo venezuelano para lidar com a grave situação do país."

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