domingo, 8 de março de 2015

Alemanha exige que 30% das diretoras de empresas sejam mulheres

Neste Dia Internacional da Mulher, menos de 20% dos cargos de direção de grandes empresas na Alemanha são ocupados por mulheres. Mas uma lei aprovada na sexta-feira passada exige que elas ocupem pelo menos 30% das cadeiras de companhias como Volkswagen, BMW, Daimler-Benz, Siemens, Basf, Bayer e Merck, informa o jornal The New York Times.

O projeto foi defendido pela chanceler (primeira-ministra) conservadora Angela Merkel e sua grande coalizão de governo, que inclui a União Democrata-Cristã (CDU) e o Partido Social-Democrata (SPD). A Esquerda e Os Verdes, de oposição, votaram contra, alegando que o projeto é muito tímido; queriam 40% das vagas para mulheres.

Para o ministro da Justiça, Heiko Maas, é "a maior contribuição à igualdade de gêneros desde que as mulheres conquistaram o direito de voto" na Alemanha, em 1918. No ano passado, as mulheres eram 18,6% das diretorias das 100 maiores companhias alemãs.

No Reino Unido, não há lei, mas um movimento conhecido como Clube dos 30%, liderado por Helena Morrisey, conseguiu dobrar desde 2010 o número de mulheres diretoras nas empresas britânicas para 23%.

Nos EUA, não há lei e as mulheres ocupam 17% dos assentos nas diretorias de empresas.

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