O primeiro-ministro linha-dura de Israel, Benjamin Netanyahu, está sendo acusado de absolver Adolf Hitler pelo tentativa de exterminar os judeus durante a Segunda Guerra Mundial ao botar o culpa do Holocausto no então patriarca muçulmano de Jerusalém.
Durante discurso no 37º Congresso Mundial Sionista na terça-feira, o chefe de governo israelense acusou o múfti de Jerusalém, Haji Amin al-Husseini, de incitar o líder nazista: "Hitler não queria exterminar os judeus naquela época. Queria deportar os judeus. Haji Amin al-Husseini foi até Hitler e disse: 'Se você os expulsar, eles irão para o Oriente Médio.' Então, o que faço com eles, perguntou Hitler. 'Queime-os'", teria recomendado o clérigo muçulmano.
A indignação nas redes sociais de Israel foi generalizada.
O encontro de Hitler com o múfti ocorreu em 1941, antes que a cúpula nazista adotasse a Solução Final de exterminar o povo judeu, na Conferência de Wannsee, em 20 de janeiro de 1942. Mas o racismo e o antissemitismo do líder nazista eram evidentes desde a publicação do livro Minha Luta por Hitler em 1925.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo, do Jornal Nacional e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
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