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sábado, 22 de junho de 2013

'Amigos da Síria' decidem armar rebeldes

Onze países árabes e ocidentais do grupo de Amigos da Síria reunidos em Doha, no Catar, decidiram aceitar em caráter de emergência o pedido de mais armas feitos pelos rebeldes que lutam há dois anos e três meses contra a ditadura de Bachar Assad, noticiou o jornal libanês The Daily Star.

A retomada da cidade estratégica de Kussair, junto à fronteira do Líbano, e o iminente assalto das tropas governamentais a Alepo alarmaram os países que temem uma vitória de Assad, apoiado pela Rússia, o Irã e a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), decisiva na Batalha de Kussair.

Participaram do encontro Alemanha, Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França, Itália, Jordânia, Reino Unido e Turquia. Cada um deve canalizar diretamente sua ajuda militar para o comando supremo dos rebeldes sírios.

Com a ajuda dos EUA, os rebeldes prometem derrubar o regime ditatorial sírio em seis meses. No momento, estão em desvantagem no campo de batalha. Se continuarem, devem insistir na imposição de uma zona de proibição de voo para impedir a Força Aérea de Assad de bombardear os rebeldes. A Rússia ameaça tentar impedir a criaçao de uma zona de exclusão aérea.

O Catar, ligado aos rebeldes que tomaram o poder, está enviando para os rebeldes sírios armas que pertenceram ao arsenal do ditador Muamar Kadafi, derrubado e morto em 2011, informa o jornal The New York Times. E a CIA (Agência Central de Inteligência), o serviço de espionagem dos EUA, já está treinando os rebeldes, revela o jornal Los Angeles Times.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Síria aceita negociar com oposição armada

Depois de quase dois anos de uma revolta inicialmente pacífica que degenerou em guerra civil, o ministro do Exterior da Síria, Walid Moallem, admitiu hoje em Moscou negociar a paz diretamente com  os rebeldes armados, noticia a agência Reuters.

Como a Coalizão Nacional Síria rejeitou a proposta como "vazia" e "enganosa", o novo secretário de Estado americano, John Kerry , fez um apelo ao grupo para que não boicote o encontro do grupo de países Amigos da Síria.

A guerra civil síria foi especiamente violenta na semana passada, com uma série de bombas contra a capital, Damasco, e três ataques de mísseis contra Alepo, principal centro econômico do país. Mais de 70 mil pessoas foram mortas na Síria desde 15 de março de 2011, estimam as Nações Unidas.