Na primeira viagem ao exterior desde que voltou à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump faz uma viagem de quatro dias a três ricas monarquias petroleiras do Golfo Pérsico em busca de acordos e promessas de investimentos de US$ 1 trilhão, além de um Boeing 747 no valor de US$ 400 milhões de presente. Quer criar um novo Oriente Médio aproximando países árabes aliados de Israel e fazendo um novo acordo nuclear com o Irã. Mas os negócios públicos e privados se misturam numa promiscuidade corrupta.
Como no primeiro governo, Trump escolheu fazer a primeira visita à Arábia Saudita e não a tradicionais aliados dos EUA. Ele não tem uma visão estratégica. Quer fazer negócios e atrair investimentos para apresentar como vitórias ao povo norte-americano. Não vai a Israel. Está irritado com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que retomou a guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) por conveniência política interna.
A libertação de um refém israelense-norte-americano foi um tapa na cara de Bibi Netanyahu e sua estratégia de guerra sem fim. O Hamas está convencido de que só Trump tem força para obrigar Israel a fazer um acordo. Trump gostaria de anunciar um cessar-fogo definitivo durante a viagem.
Sob pressão dos ditadores da Arábia Saudita e da Turquia, Trump anunciou o fim das sanções dos EUA à Síria, uma grande mudança política em apoio ao líder jihadista que derrubou a ditadura de Bachar Assad. É uma oportunidade para Israel, mas depende da criação de um país para o povo palestino.
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