terça-feira, 20 de agosto de 2019

Estado Islâmico tenta voltar no Oriente Médio, na África e no Afeganistão

Cinco meses depois do desaparecimento do califado que fundou em 2014, a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante tenta renascer das cinzas de seu império do terror com atentados e ações de guerrilha.

Eram 11 horas da noite do sábado passado em Cabul, a capital do Afeganistão, quando um terrorista suicida se detonou no meio de uma festa de casamento com cerca de mil convidados. 63 pessoas morreram e outras cento e oitenta e duas saíram feridas. Foi o pior atentado terrorista deste ano.

A tragédia aconteceu no momento em que os Estados Unidos negociam um acordo com a milícia fundamentalista dos Talebã, a milícia dos estudantes das escolas religiosas onde só se ensina o Corão, o livro sagrado dos muçulmanos. 

O Estado Islâmico nasceu como um braço da rede terrorista Al Caeda no Iraque, depois da invasão americana de 2003 para derrubar o ditador Saddam Hussein. Em 2013, os dois grupos romperam durante a guerra civil na Síria. Em 2013, os dois grupos romperam durante a guerra civil na Síria.

 Depois da queda de Mossul, da tentativa de genocídio do povo yazidi e da degola de reféns americanos, o presidente Barack Obama declarou guerra ao Estado Islâmico, em agosto de 2014.

Agora, a decisão do presidente Donald Trump de retirar as tropas americanas da Síria cria as condições para o ressurgimento do mais violento e cruel grupo terrorista muçulmano. Meu comentário:

Nenhum comentário: