segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Agência estatal da China pede repressão à luta pela democracia em Hong Kong

Um comentário publicado no domingo pela agências de notícias oficial Nova China chamou a onda de manifestações pela liberdade e a democracia de "revolução colorida" e cobrou uma repressão mais dura da ditadura comunista chinesa.

As manifestações em Hong Kong se repetem há 12 semanas. Começaram em protesto contra um projeto de lei para autorizar o julgamento de residentes no território, uma zona administrativa especial, na China continental.

Depois, passou a exigir a renúncia da governadora Carrie Lam, subserviente a Beijim, e a realização de eleições diretas para governador e para o Conselho Legislativo, o parlamento local. Nas últimas semanas, houve confrontos violentos entre manifestantes, a polícia e máfias apoiadas pelo regime comunista.

A governadora Carrie Lam prometeu criar uma "plataforma de comunicação", mas não há nenhum diálogo digno do nome.

Ao descrever os protestos como uma "revolução colorida", a ditadura chinesa os compara à Revolução Rosa, de 2003, na ex-república soviética da Geórgia; e à Revolução Laranja, de 2004, na ex-república soviética da Ucrânia. É um alerta que uma repressão ainda mais violenta vem por aí.

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