Sob pressão da queda nos preços internacionais do petróleo, o Equador terá acesso a uma linha de crédito de US$ 5,3 bilhões aberta pelo Banco de Exportações e Importações da China, revelou hoje a agência de notícias Bloomberg.
Em nota, o ministro das Finanças equatoriano declarou que o país deve investir US$ 1,5 bilhão em obras de infraestrutura de irrigação e transportes.
O petróleo é o principal produto de exportação do Equador, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), e o governo foi obrigado a cortar gastos no valor de US$ 1,5 bilhão por causa da baixa de 50% nos preços do produto nos últimos seis meses.
O presidente Rafael Correa foi à China atrás do empréstimo. O próximo é o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Seu país, riquíssimo em petróleo, enfrenta situação econômica muito mais difícil por causa dos desvarios da revolução chavista e seu fracassado socialismo do século 21.
Com seu apetite por matérias-primas, abalado pela desaceleração da economia, a China se tornou nos últimos anos o maior parceiro comercial da América Latina.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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