terça-feira, 8 de julho de 2014

EIIL matou 13 clérigos sunitas moderados no Iraque

Ao tomar Mossul, a segunda maior cidade iraquiana, a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) matou 13 clérigos sunitas moderados, inclusive o da mesquita onde prega seu líder, o califa Abu Bakr al-Baghdadi, denuncia o relator especial das Nações Unidas sobre liberdade religiosa, Heiner Bielefeldt.

"Temos um movimento sunita executando líderes religiosos sunitas. Isto nos obriga a refletir", declarou o relator da ONU à companhia jornalística americana McClatchy Newspapers. "É importante prestar atenção nessas mortes porque não estamos falando de sunitas contra xiitas. Claramente, é um caso de atrocidades cometidas contra seu próprio povo, contra líderes sunitas que têm uma visão menos simplista do Islã."

Na sexta-feira, Al-Baghdadi liderou a oração na Grande Mesquita Nurridin. O imã dessa mesquisa, Muhamad al-Mansuri, foi um dos primeiros clérigos mortos pelos jihadistas, supostamente por ter se negado a jurar lealdade ao Estado Islâmico.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olhando para toda essa região, do norte da Africa até o oeste da China, só consigo ver um enorme barril de pólvora! e esses movimentos jihadistas como uns palitos de fosforo! fico pensando, onde estará o pavio do detonador?
Simeon.

Nelson Franco Jobim disse...

A revista The Economist da semana traz na capa a tragédia do mundo árabe, mas o arco de instabilidade vai muito além, até o Oeste da China, com certeza.