Em rápido pronunciamento no jardim da Casa Branca, o presidente Barack Obama se negou a ceder diante da oposição republicana, que domina a Câmara e exige o adiamento da entrada em vigor da reforma da saúde para autorizar o governo a gastar no ano fiscal iniciado hoje.
Obama acusou "uma facção dentro de um partido em uma das casas do Legislativo" de "chantagem" e de "cobrar resgate" para exercer sua função, no caso, de pagar dívidas já aprovadas pelo Congresso dos Estados Unidos.
"Este fechamento do governo não tinha de acontecer", afirmou Obama. "Eles fecharam o governo numa cruzada ideológica".
O presidente insistiu em que a reforma da saúde visa a oferecer cobertura para mais de 40 milhões de americanos que não têm seguro-saúde e citou casos de pessoas com câncer que não têm condições de pagar o tratamento.
Como o orçamento não foi aprovado até a meia-noite, a partir de hoje os serviços não essenciais da máquina pública federal dos EUA estão paralisados. Cerca de 800 mil dos 3,3 milhões de funcionários públicos foram aconselhados a ficar em casa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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