terça-feira, 9 de abril de 2013

China amplia programa de aviões não tripulados

A exemplo dos Estados Unidos, a China está investindo pesadamente na pesquisa e na fabricação de aeronaves não tripuladas, os drones. O objetivo inicial é patrulhar e monitorar os territórios disputados com outros países da Ásia.

Com os drones, a ditadura comunista chinesa espera manter sua presença junto às ilhas disputadas com Japão, Coreia do Sul, Vietnã, Filipinas, Indonésia, Malásia, Taiwan e Brunei nos mares do Leste da China e da China Meridional.

No momento, os EUA e Israel lideram a tecnologia dos aviões sem tripulantes. Os modelos chineses não são tão avançados e testados nem têm o mesmo alcance dos equipamentos americanos e israelenses, mas servem para controlar fronteiras e águas territoriais.

A China está desenvolvendo vários tipos de drones, desde aparelhos maiores para grandes altitudes como o Falcão Global dos EUA até modelos menores como o também americano Corvo. Já tem aeronaves como o americano Predador.

Até 2015, o governo chinês pretende construir 11 bases de drones no litoral do país para tentar manter à distância os países com que têm disputas territoriais. A quantidade de drones sobrevoando o arquipélago das ilhas Diaoyu ou Senkaku, disputadas com o Japão, levou as autoridades japonesas a expandir seu próprio programa e a comprar drones dos EUA.

Do ponto de vista econômico, o desenvolvimento da tecnologia de aeronaves não tripuladas abre novos mercados para as exportações militares chinesas, com destaque para o Paquistão e os Emirados Árabes Unidos.

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