terça-feira, 1 de maio de 2012

Justiça de NY nega pedido de imunidade de Strauss-Kahn

O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional Dominique Strauss-Kahn não tem direito a imunidade diplomática na Justiça dos Estados Unidos como alto funcionário de uma instituição internacional porque pediu demissão do cargo, decidiu hoje um juiz de Nova York.

Strauss-Kahn, um notório mulherengo, foi preso em 14 de maio de 2010 dentro de um avião prestes a decolar do aeroporto John Kennedy, em Nova York, sob a acusação de violentar sexualmente uma camareira do Hotel Sofitel, onde estava hospedado.

A imagem de um homem poderoso algemado e humilhado correu o mundo como símbolo ao mesmo tempo de uma justiça implacável e igualitária. Na França, houve reclamações de que não houve a presunção da inocência do réu. De algemas, com roupa de presidiário, ele parecia um condenado.

O processo criminal desabou em poucas semanas por causa de um telefonema da camareira, Nafissatou Diallo, para um namorado traficante que estava preso, revelando uma armação para extorquir dinheiro de Strauss-Kahn.

A ação civil de indenização ainda corre na Justiça. Neste processo, o juiz determinou hoje que o ex-diretor-geral do FMI não tem imunidade.

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