Gingrich obteve notoriedade ao liderar a campanha oposicionista nas eleições intermediárias de 1994, no meio do primeiro mandato do presidente democrata Bill Clinton (1993-2001), quando os republicanos retomaram o controle da Câmara, que não tinham desde os anos 50.
Sob pressão do Contrato com a América, de Gingrich, Clinton foi pressionado a equilibrar as contas públicas. O governo federal dos EUA fechou duas vezes, em 1995 e 1996. Terminou com um superávit orçamentário que o presidente George W. Bush acabou, com seus cortes de impostos para os ricos e aumentos de gastos públicos.
Ele renunciou à Presidência da Câmara em 1998 por ter sido revelado que tinha um caso extraconjugal com Callista Bisek, sua atual mulher, depois de abandonar sua esposa quando tinha câncer terminal. Havia 84 acusações de falta de ética contra ele. Gingrich escapou de todas, menos da última, que lhe custou US$ 300 mil de multa por sonegação de impostos.
Quando sua vida política parecia morta e enterrada, ele volta em busca de uma sobrevida. Não acredito que tenha a menor chance.
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