A ex-senadora e ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt entrou na Justiça pedindo uma indenização pelos seis anos em que foi refém de um grupo guerrilheiro de esquerda.
Ingrid Betancourt exige o equivalente a mais de R$ 12 milhões de reais. O Ministério da Defesa da Colômbia nega responsabilidade pelo sequestro.
Ela foi raptada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em fevereiro de 2002, quando fazia campanha presidencial em San Vicente del Caguán, um município considerado de alto risco do departamento de Caquetá. Foi libertada há dois anos, numa operação espetacular do Exército colombiano.
Agora, Ingrid está pedindo uma compensação por danos físicos e psicológicos, e perda de renda pelo dinheiro que deixou de ganhar enquanto estava no cativeiro.
O secretário-geral do Ministério da Defesa da Colômbia, Luis Manuel Neira, revelou ter recebido da Justiça dois pedidos de conciliação, um de Ingrid e outro da família dela. Declarou estar surpreso e irritado.
Nas ruas de Bogotá, Guillermo Tobón protestou: "É ridículo. Ela sabia do que risco que corria. Foi alertada a não ir àquela região. Quem deveria ser processada era ela, por causa do dinheiro gasto pelo governo para resgatá-la."
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