O presidente Evo Morales iniciou um diálogo com a Central Operária Boliviana (COB), a maior confederação sindical do país, para tentar evitar uma greve geral convocada para esta segunda-feira na luta por um aumento salarial maior do que o decretado pelo governo.
Depois do vice-presidente Álvaro García Linera chamar a greve de "contrarrevolucionária", Morales pediu responsabilidade aos trabalhadores: "Quando estamos começando a melhor a situação, alguns companheiros querem tudo para o salário. Precisamos investir na Bolívia. Só assim vamos criar novos empregos".
O governo propôs um reajuste de 5% para médicos, professores e demais profissionais de saúde, e de 3% para as Forças Armadas e a polícia. Dos 50 sindicatos filiados à COB, 39 apoiam a greve.
Se houver paralisação, será a primeira greve de trabalhadores contra o presidente Morales, eleito em 2005.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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