sábado, 6 de março de 2010

Confronto em Jerusalém deixa 75 feridos

Pelo menos 15 policiais israelenses e 60 palestinos saíram feridos de um violento conflito na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém. Os choques se intensificaram desde que Israel anunciou a intenção de declarar como patrimônio histórico dois lugares sagrados que ficam na Cisjordânia ocupada.

Na saída da oração da sexta-feira, a folga religiosa semanal dos muçulmanos, na Mesquita de Al-Acsa, jovens palestinos atacaram a polícia de Israel com pedradas. A polícia israelense chegou a se refugiar nas reulas da Cidade Antiga de Jerusalém para contra-atacar com bombas de gás por cima dos prédios.

O ministro do Interior de Israel acusou os palestinos de quererem incendiar os lugares sagrados de Jerusalém.

A Esplanada de Mesquitas, conhecida pelos israelenses como Monte do Templo, é o lugar de onde o profeta Maomé teria subido as céus, terceiro lugar sagrado mais importante do Islã, depois das cidades de Meca e Medina.

No Monte do Templo, fica o Muro das Lamentações, a única parte que restou do templo histórico de Jerusalém. É o principal local sagrado do judaísmo.

Em seguida, vem a Tumba dos Patriarcas e a Tumba de Raquel, os dois monumentos que o governo israelenses admitiu tombar.

Também houve conflito hoje em Hebron, onde fica a Tumba dos Patriarcas. Em Bilin, dois manifestantes se fantasiaram dos líderes pacifistas Mohandas Gandhi, o herói da independência da Índia, e Martin Luther King Jr., o grande herói do movimento negro nos Estados Unidos.

Com eles, centenas de palestinos marcharam até a cerca construída por Israel para isolar partes da Cisjordânia, onde enfrentaram os soldados que guardavam a cerca.

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