O embaixador dos Estados Unidos na Coreia do Sul, Mark Lippert, foi atacado a faca nesta quinta-feira quando participava de um café da manhã de trabalho por um ativista que declarou pertencer ao grupo Woori Madang, ser contra a presença de forças americanas no país e a favor da unificação com a Coreia do Norte. O diplomata sofreu cortes nas mãos e na face, sem maior gravidade.
Woori Madang é um movimento cultural que tenta resgatar a cultura popular tradicional da Coreia.
A tensão na Península Coreana aumenta com o início nesta semana das manobras militares conjuntas da Coreia do Sul com os Estados Unidos, que mantêm soldados no país desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, informa a televisão americana CNN.
Hoje há 29,3 mil soldados americanos na Coreia do Sul. Ao todo, 200 mil soldados dos dois países participaram do exercício.
Para o regime comunista norte-coreano, trata-se de um treinamento para invadir o país. Em resposta, o governo de Pionguiangue disparou dois mísseis de curto alcance no Mar do Japão. Recentemente a Coreia do Norte declarou ter desenvolvido a capacidade de miniaturizar armas atômicas, o que permite colocar uma pequena bomba nuclear dentro de um míssil.
Última ditadura stalinista sobrevivente da Guerra Fria, desde o fim da União Soviética, em 1991, a Coreia do Norte faz uma chantagem atômica, exigindo ajuda em energia e alimentos para não fazer armas nucleares.
Depois de inúmeros acordos, todos rompidos, a Coreia do Norte realizou explosões nucleares experimentais em 2006, 2009 e 2013. Isso foi usado ontem no Congresso dos EUA pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no Congresso dos EUA em seu repúdio à negociação nuclear com o Irã, para alegar que sanções e inspeções não bastam para impedir um país de fazer a bomba atômica.
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