Um mês depois de suceder Dominique Strauss-Kahn, derrubado por um escândalo sexual, a nova diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, será alvo de um inquérito aberto hoje pela Justiça da França.
A questão é se ela abusou do poder em 2008, quando autorizou um pagamento de US$ 400 milhões ao empresário Bernard Tapie, amigo pessoal do presidente Nicolas Sarkozy, num processo contra o banco Crédit Lyonnais, que o teria lesado na venda da empresa de material esportivo Adidas, em 1993.
Tapie, um empresário famoso por suas ligações políticas e negócios escudos, era próximo do Partido Socialista na era François Mitterrand (1981-95). Na última eleição presidencial, apoiou Sarkozy.
Depois do escândalo envolvendo Strauss-Kahn, o FMI adotou normas mais rígidas para garantir a integridade moral de seu diretor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário