sábado, 2 de abril de 2016

Argentina investiga o enriquecimento do casal Kirchner

O juiz federal Sergio Torres pediu à ex-presidente Cristina Kirchner todas as suas declarações de bens juramentadas para esclarecer se há 19 ou 23 aplicações de prazo fixo e consultou a Câmara Federal de Apelações para saber quem deve ser responsável pelo caso.

Uma investigação da deputada Margarita Stolbizier e sua assessora Silvina Martínez descobriu que no testamento de Néstor Kirchner, falecido em 2010, ele aparecia como titular de 19 aplicações de prazo fixo no valor de muitos milhões de pesos, de acordo com o contador da família.

No atual processo, a advogada de Cristina Kirchner, Romina Mercado, apresentou à Justiça documentos sobre 23 aplicações de prazo fixo com uma diferença de valor milionária. Na declaração de Cristina como presidente, ela só falou em dez.

Diante desta diferença entre 19 e 23, no valor de milhões de pesos, o procurador Carlos Rívolo pediu à Justiça que analise a questão. Como o juiz Daniel Rafecas se declarou incompetente para investigar o enriquecimento ilícito dos Kirchner, o juiz Sergio Torres pediu à Câmara Federal de Apelações, um tribunal federal de recursos, que defina quem deve processar o caso.

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