quinta-feira, 7 de maio de 2015

Rebeldes sírios pedem aos EUA para preparar a queda de Damasco

O presidente da Coalizão Nacional das Forças de Oposição pela Revolução na Síria, Khaled Khoja, pediu hoje cobertura aérea dos Estados Unidos para que os rebeldes possam criar uma zona segura para instalar um governo de transição, informou o jornal turco Hürriyet.

Com o apoio dos EUA, duas potências regionais aliadas de Washington, Arábia Saudita e Turquia, fizeram uma aliança para financiar, treinar e armar os rebeldes sírios luta dos rebeldes contra a ditadura de Bachar Assad, aliado do Irã e da Rússia.

Nas últimas semanas, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante e o Exército da Conquista (Jaish al-Fatah), uma aliança das milícias Ahrar al-Cham e Jabhat al-Nusra, avançaram nas províncias de Idlibe e Lataquia, no Oeste da Síria, e na periferia da capital, Damasco.

Quando os EUA entraram na guerra contra o Estado Islâmico, em setembro de 2014, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, não aderiu à aliança articulada por Washington sob o argumento de que a grande ameaça à segurança do Oriente Médio era a ditadura de Assad. Hoje, o ministro da Energia turco, Taner Yildiz, declarou não haver nenhum plano para intervir militarmente na Síria de imediato.

O apoio aos rebeldes está na pauta da viagem do secretário de Estado americano, John Kerry, ao Oriente Médio. Hoje ele está na Arábia Saudita, onde os dois países anunciaram uma trégua humanitária na guerra civil do Iêmen, onde uma coalizão sunita liderada pelos sauditas luta contra rebeldes apoiados pelo Irã.

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