sexta-feira, 3 de abril de 2015

EUA geram muito menos empregos do que previsto

Em mais um sinal de desaceleração no início de 2015, a economia dos Estados Unidos criou em março 126 mil vagas de emprego a mais do que fechou, a menor quantidade em mais de um ano, revelou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. A expectativa do mercado era de 245 mil postos de trabalho.

A média nos três primeiros meses do ano ficou em 197 mil vagas, em contraste com 324 mil por mês no último trimestre de 2014. O índice de desemprego ficou parado em 5,5%. Os salários cresceram 0,3% no mês e 2,1% em 12 meses.

Para o economista sênior da empresa Capital Economics, Paul Ashworth, "provavelmente seja um problema temporário, como vimos em meados de 2012 e no fim de 2013".

A desaceleração começou no fim do ano passado. O produto interno bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país menos as importações, da maior economia do mundo cresceu em ritmo de 5% ao ano no terceiro trimestre de 2014 e 2,2% no último. Desde então, enfrentou um inverno rigoroso.

A primeira estimativa do PIB do primeiro trimestre de 2015 sai em 29 de abril. Para a empresa Forecaster Macroeconomic Advisers, terá uma alta de 1,2% ao ano, enquanto o banco J P Morgan Chase espera apenas 0,6%.

O mercado tenta adivinhar quando o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal, o comitê de política monetária do banco central dos EUA, vai aumentar as taxas básicas de juros da economia americana, praticamente zeradas desde dezembro de 2008 para enfrentar a crise. A expectativa era que isso ocorresse na reunião de 16 e 17 de junho. Se o mercado de trabalho se deteriorar, pode demorar um pouco mais.

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