Durante encontro interministerial de 21 países para discutir o combate ao terrorismo internacional, o ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, reconheceu hoje em Londres que as Forças Armadas do Iraque não terão condições de expulsar do país a milícia extremista Estado Islâmico em menos de um a dois anos mesmo com ajuda internacional.
Na reunião, o secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que a guerra aérea liderada pelos Estados Unidos matou cerca de 6 mil milicianos do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e a metade de seus comandantes militares. O ministro britânico elogiou a guerra aérea, dizendo que parou o avanço do Estado Islâmico.
As declarações de Kerry foram criticadas nos EUA pela CNN, que lembrou que na Guerra de Vietnã o comando militar americano apresentava dados sobre número de mortos para indicar que estava ganhando.
O novo primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, lamentou a queda nos preços internacionais do petróleo, afirmando que ela reduz a capacidade de financiar a guerra contra o terrorismo.
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