Durante o enterro do general Mohamed Ali-Allah Dadi, morto por um bombardeio de Israel à Síria, o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, general Esmail Kaani, ameaçou "perturar a paz dos sionistas" em aliança com a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus), principal alvo do ataque.
Em seu discurso de despedida ao coleta, o comandante da Guarda Revolucionária advertiu que quanto maiores forem os desafios de Israel mais forte o Irã vai ficar. No mesmo dia, o ministro do Exterior iraniano, Javad Zarif, descreveu o bombardeio do lado não ocupado das Colinas do Golã como um "ato de desespero" de Israel.
Na segunda-feira, mísseis disparados por helicópteros de combate atingiram três veículos de uma caravana do Hesbolá, matando 12 pessoas, inclusive um comandante do Hesbolá e o general iraniano.
O governo israelense espera uma retaliação a qualquer momento, mas não em grande escala. Reforçou sua fronteira com o Líbano com tanques e baterias de defesa antiaérea.
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